Peças no Brasil em uma semana

Peças no Brasil em apenas uma semana

Depois de seis dias, agora, oficialmente, as peças estão no Brasil, mais precisamente em trânsito da unidade de Tratamento Internacional, onde as encomendas chegam, para Fiscalização Aduaneira, espero mais um golpe de sorte. Tudo isso na cidade do Rio de Janeiro, que é onde chegam quando vem por Priority Mail norte-americano, acima de 1 kg.

Acredito que devo receber tudo do meio pro final da próxima semana.

Seguimos conversando.

Monc

Dodge Viper completa 20 anos.

Dodge Viper completa 20 anos

Não é a primeira vez que essa mescla de muscle car e design moderno aparece no Mundo Monc. Mas assim que caiu a ficha que a primeira geração do Viper já está completando 20 anos, resolvi escrever novamente contado uma espécie de “begins“. Tem mais detalhes que acho legal comentar, um deles é que eu considero um carro dessa idade como antigo, e o outro é que só faltam dez anos para podermos importar essa maravilha. E o mais importante, foi uma foto desse carro em uma revista do meu pai, por volta de 1993, que iniciou minha paixão pelos carros da Dodge e que até hoje está nas minha alma.

A ideia do Viper surgiu em meados dos anos 80, considerado a era das trevas para os muscle cars, onde os motores quatro cilindros estavam sendo largamente usados como alternativa econômica. Reconhecendo o espaço vazio no mercado e a necessidade da Chrysler voltar a fabricar um muscle car, o então presidente do grupo,  Bob Lutz, convocou o chefe de partamento de design, Tom Gale, e discutiram a possibilidade de criar um AC Cobra moderno. Em março de 89 o “Team Viper“, composto por 85 engenheiros e contando com a ajuda do ícone Carroll Shelby, construíram o primeiro protótipo. O carro foi apresentado no North American International Auto Show em Detroit, ainda em 1989. Diante da animação do público e da mídia especializada, o engenheiro chefe, Roy Sjoberg, deu início aos trabalhos para concretização do Viper de produção.

  

Inicialmente foram usados motores V8 para o protótipo. Somente em 1990 que o V10, baseado nos motores de algumas vans e camionetes da Chrysler, basicamente, o motor 360 – 5.9L, acrescido de dois cilindros, foi utilizado. Mas o motor usado no  Viper tinha algumas diferenças, já que é o carro tende à más intenções. Em uma parceria com a Lamborghini, foi feito um bloco e cabeçotes em alumio Alloy com as mesmas características do bloco de ferro fundido, tudo isso visando redução de peso.

Primeira geração (1992 – 95)

A linha RT/10 roadster de 92 era bem espartana! Além da ausência de maçanetas externas, não havia vidros laterais e nem capota, que poderia ser adquirida como opcional. O interior segue a mesma tendência mostrando apenas os relógios necessários para monitorar o funcionamento do motor, uma característica obrigatória em carros esportivos e preparados. Janelas laterais de lona ou plástico também eram oferecidas como opcional e poderiam ser instaladas, usando parafusos, sempre que o proprietário fizesse questão de usar.

 

O imenso motor V10 de 488 cu.in., ou 8,0L, e o cambio de seis marchas, garantem ao Viper um desempenho considerado ótimo para o período em que foi fabricado.

  • 0-60 mph (97 km/h): 4.6 sec
  • 0-100 mph (160 km/h): 9.2 sec
  • quarter mile: 12.9 sec @ 113.8 mph (183.1 km/h)
  • top speed: 164 mph (264 km/h)
  • 700 ft (210 m) slalom: over 66 mph (106 km/h)
  • skidpad average g: 0.96

Outras características: disco a freios nas quatro rodas, escapamentos laterais, rádio AM/FM com cassete, suspensão independente nas quatro rodas, nada mau para um carro praticamente feito para desempenho. Até o ano de 1995 o Viper não sofreu alterações, que vieram no ano seguinte. Infelizmente, apenas 285 unidades foram fabricadas em 1992 e que atualmente são considerados carros antigos.

 

 

 

 

 

 

 

Seguimos conversando.

André Monc