Barras de Torção

Barras de Torção

Barras de Torção

Muitos fatores me levaram a escrever um artigo sobre as curiosas barras de torção dos Dodges. Um deles é a grande quantidade de perguntas que recebo sobre como desmontar e instalar as barras e se elas tem lado específico. Ou, sobre como fazer um up-grade mais efetivo para melhor estabilidade do carro, principalmente os que visitam track days. Existe ainda os que desafiam meu pensamento mecânico declarando vigorosamente que o sistema de barras de torção, escolhido pela Chrysler, é pior que os sistemas de molas helicoidais utilizado na Ford e na GM, mas razões técnicas nunca foram-me apresentadas. Na tentativa de responder a  essas provocações, resolvi pesquisar e escrever sobre algumas curiosidades.

Brasil vs. EUA

O manual de serviço oficial da Chrysler não é preciso nas informações sobre a barra de torção. Nas últimas páginas do Grupo 2 diz que as barras dos Dodges medem 22,1  milímetros ou 0,87 polegadas de diâmetro e 810 milímetros ou 31,9 polegadas, de comprimento.

Dados do manual de serviço, Grupo 2.

Em outra parte do manual, chamada apenas de Especificações, os dados são levemente diferentes. Porém, apesar de pequena a diferença, ela chega ao ponto de enquadrar essa barra em outro part number. Com diâmetro de 22,6 mm (0,890″) ela é equivalente as que eram usadas em carros como o Dart com motor 383.

Dados do manual de serviço. Especificações.

Ficam algumas questões. Pode ser que sejam partes de manuais de anos diferentes, e nessa linha cabe se perguntar se a lenda da recalibragem dos pós-79 é verdade. Erro de digitação? Enfim, inúmeras interpretações possíveis. Mas antes de mais nada comparei as nossas barras com as oferecidas no mercado americano.

Lá nos EUA saíram diversas barras com diâmetros diferentes. No ano de 1967, a Chrysler oferecia os tamanhos: 0,83″, 0,85″ e 0,87 “. Sendo que a mais fina para carros seis cilindros, a média para carros V8 e a mais grossa é heavy duty. Em 69, com o aparecimento dos Muscle A-body com motor big block 383,  a barra de torção com 0,89″ começou a ser utilizada.

Dados das barras de torção americanas de 1967.

Dados das barras de torção americanas de 1969.

Existem também as que são fabricadas pela Mopar, que oferece ainda mais possibilidades. A mais fina tem 0,81″ e é para aplicação em pista de arrancada. Depois vem as com mesmo tamanho das originais: 0,87″ e 0,89″. E para os que curtem uma tocada mais racing, tem também: 0,92″, 0,99″, 1,04″, 1,09″ e 1,14″, sendo que as duas ultimas são para aplicação em circuitos ovais. Das demais são classificadas como heavy duty ou pro-touring.

A tabela a seguir mostra todos os tamanhos de barras de torção (com os part numbers) produzidas pela Chrysler e pela Mopar. Também traz a taxa de cada uma delas, deixando mais fácil de escolher caso a ideia do projeto já esteja em mente. Mesmo assim, ainda existem outros fornecedores que também fabricam barras para Dodge, como Firm Feel Inc., Mancini Racing e Hotchkis por exemplo. Mas deixo esse detalhe com você.

Tabela de Barras by Monc

DICA: Para escolher a barra ideal para seu carro, pode-se partir de uma regra básica. Ela diz que deve-se iniciar pelo número que representa 1/10 do peso da dianteira do carro. Por exemplo, próximo ao mês de fevereiro de 2013, meu amigo Juliano Barata, diretor do FlatOut, pesou o Dart Games na EBTech. O Dodge registrou 1.455,6 kg (3209 lb) na balança, sendo distribuídos em 54,1% no eixo dianteiro e 45,9% no traseiro. Alías, relação muito mais promissora do que as catastróficas ditas por aí. Pela regra, se o peso na frente é 787 kg (1736,1 lb ), o ideal seria usar uma barra com taxa de 173,61 lb/in. Portanto, a mais próxima é a P5249151, diâmetro 0,92″, fabricada pela Mopar com 150 lb/in.

Identificação no Brasil

O segundo passo é descobrir o que exatamente temos por aqui, partindo dos números gravados em barras brasileiras. Em uma conversa recente com o colega Marcelo Fazio, estávamos tentando identificar sete barras que ele tem em casa. Ele sabe que um par saiu do seu Charger 1976, onde de uma barra tem o código BBE 892R / 892R 432, e a outra BAW 893L / 893L ??3. Nesse caso tem as letras R de right e L de left para indicar a posição correta de cada barra. Note também que o menor número, 892, coincide com o lado do passageiro. Pela tabela ela seria o PN 2535892 e 2535893 com diâmetro de 0,87″ e 120 lb/in de taxa.

PN 893.

Outro par que o Marcelo me enviou foram retiradas de um finado LeBaron 1979 com os seguintes códigos 894 / 288D e 895 / 448E. Sendo que as letras D (direita) e E (esquerda) definem a posição delas. O PN equivalente é o 25358942535895, com 0,89″ e 130 lb/in. Mais grossa e mais com mais carga do que a anterior.

Barras de Torção 1979 Barras de Torção 1979

Barras de Torção 1979

No Dart 1974 que está passando pela Garagem AMB o código da barra do passageiro é 894 / 393D e o do motorista 895 / 463E. Também fica com referência para as maiores barras oferecidas originalmente pela Chrysler com 0.890″ (22,6 mm) e 130 lb/in de taxa. De novo as letras D e E para a montagem correta. Da mesma forma que os outros dois exemplos, o número menor fica do lado do passageiro e o maior do motorista. Não tive tempo de limpar, mas mesmo suja pude medir com o paquímetro e os dados físicos bateram com os da tabela.

Barras de torção Dart 1974. Barras de torção Dart 1974.

Diametro

Podemos concluir que nesse quesito é ponto para a Chrysler do Brasil. As nossas barras são equivalente as usadas em versões esportivas nos Estados Unidos. A questão que permanece é porque o Charger tem o PN das barras mais finas?

Qualidade do Sistema

Sobre o comparativo entre a qualidade do sistema de barras de torção e do de molas helicoidais, deixo uma imagem comparativa de três carros fazendo a mesma curva e na mesma velocidade. Observe como as rolagem de carroceria são bem diferentes. Para afirmar categoricamente precisaríamos de algum dado numérico de aceleração lateral dos carros, mas aprofundar nessa questão será outro artigo.

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Seguimos conversando.

Monc

Dica de alternador

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Dica de alternador

O alternador original do Dart até que durou bastante, mais de 30 anos de serviços. Mas deu-se fim a sua utilidade, assim como da caixa de regulagem original. Consegui emprestado um alternador padrão Chevy do meu amigo Dudu. Minha ideia era tentar manter todos os suportes originais e foi o que aconteceu. Encaixou como uma luva, com zero de adaptação nos suportes, apenas remanejamento das que já tem. Era um Summit SUM-G1667A, cujo a principal vantagem é ser de um fio. Basta ligar um positivo direto da bateria e pronto. Além disso já vem com regulagem interna, podendo eliminar a caixa externa, e tem 100 amperes.

Como tudo funcionou muito bem, quando comprei um para o Dodge fui no mesmo caminho. Gosto muito do visual antigo desse tipo de alternador, mas prefiro um preto e não cromado. Escolhi, então, o Tuff-Suff 7127NI, que se segue o padrão GM 10si (alguns Opalas usam esse padrão), tem 100 amperes e o acabamento que eu queria, com tinta em pó. A única diferença é que esse tem três fios para instalar: o positivo da bateria, o da luz piloto e o terra.

Summit Racing Equipement Tuff Stuff GM 10si - 7127NI

Porém, não sei ao certo o porque, ele começou a roncar muito alto com apenas 100 km de uso. Quando desmontei vi que a parte do eixo que encaixa no rolamento traseiro estava desgastada intensamente. Aí que aconteceu algo que ainda desejo ver acontecer aqui no Brasil. Sem muita esperança, entrei no chat de atendimento ao cliente da Summit e relatei o problema. Em menos de cinco minutos depois recebi a order nova no meu email com custo zero. Não tive que provar nada, nem mandar fotos, nem apresentar nenhum dado. Antes mesmo deu terminar a história o atendente já tinha levantando todos os dados da compra e os do meu cadastro. E aqui o pessoal rasga a etiqueta com o part number…..

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Hoje recebi o novo enviado pela Summit. Gostei muito do atendimento e numa situação dessas que vale a pena escolher bem onde comprar as peças do seu carro.

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Tuff Stuff GM 10si - 7127NI Tuff Stuff GM 10si - 7127NI

Tuff Stuff GM 10si - 7127NI

Essa semana instalo o novo alternador.

Seguimos conversando.

Monc

Dodge Charger Pursuit 2015

Dodge Charger Pursuit 2015

No dia 08 de agosto a Dodge apresentou o Charger Pursuit para 2015. Trata-se de uma versão adaptada para o uso policial do tradicional sedã da Dodge.  O Pursuit tem duas opções de motores, uma delas é o 3.6 V6 com 292 cv e 35,9 kgfm de torque. Outro é o 5.7 V8 com 370 cv e 53,8 kgfm, e faz de 0-100 em seis segundos. Além disso, os que vem com motorização V8 são AWD (All Wheel Drive). Confira as fotos:

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Agora a segurança está forte!

Seguimos conversando,

Monc

 

Churraysler do Mopar Clube de Brasília

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Churraysler do Mopar Clube de Brasília

Todo final de mês, normalmente no sábado, o Mopar Clube de Brasília realiza o Churraysler para celebrar nossa paixão em comum pelos carros da Chrysler! A cada mês a gente consegue agregar mais Dodgeiros e Moparianos à nossa turma. Quem sabe até o final do ano teremos um grande grupo.

O Churraysler de julho aconteceu no condomínio do nosso amigo Marcelo Delpizzo. Apesar do frio intenso, a tarde foi maravilhosa e tivemos a presença de três Mopars inéditos. O Renato finalmente apresentou seu belo Charger R/T 1975 automático. Miguel, um amigo meu de muito tempo, resolveu aparecer com seu “sem palavras” Charger R/T 1974, também automático. E o Roberto que compareceu com um imaculado Magnum 1978, que curiosamente está apenas 10 chassis de distância do meu Dart.

Apesar de alguns amigos terem cabulado o Churraysler, o quorum foi divertido. Veio o Ged Campelo, Marcos Trebien, Nilo Trebien, Joao John e família, Bessa O´Phelan, Joahyr Junior e família, Marcelo Sudá, Marcelo Delpizzo, Leonardo Linhares, Rafael Linhares e Sergio Baptista. Essa é a tropa do Mopar Clube. Eu fui com o Dart Monc e minha filhota!

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Aguardem a cobertura do próximo Churraysler!

Seguimos conversando.

Monc

Caixa de Ferramenta – Torquímetro da Pittsburgh-Pro

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Torquímetro da Pittsburgh-Pro

O torquímetro é uma ferramenta que não pode faltar para aqueles que desejam fazer a manutenção do próprio carro. Várias peças, em especial no motor, cambio e suspensão, tem força de aperto definido por engenheiros. Em outros casos o valor de referencia de torque é indicado por especialistas em performance. As vezes os valores usados em carros preparados é diferente dos recomendados pela Chrysler para carros originais. É altamente recomendável seguir essas referências para garantir boa vida útil e funcionamento do seu equipamento.

Como sou dos que gosta de colocar a mão na massa, sempre estive a procura de um torquímetro com bom custo x benefício. Como não trabalho exclusivamente com mecânica, nem tão pouco faço vários carros por mês, não seria necessário um de 1° linha que custa pra lá dos R$ 800. Além disso buscava um que tenha a mesma unidade de medida das referências dos manuais de serviço e livros técnicos da Dodge, no caso ft. lbs. ou libra pé.

Durante a viagem para o Encontro Paulista de Autos Antigos, em Águas de Lindóia – SP, tive a oportunidade de adquirir um torquímetro com custo x benefício interessante. Ele faz parte da linha de ferramentas chamada Pittsburgh-Pro, lançada em 1984 pela Harbor Freight Tools, uma empresa americana que a 35 anos entrega ao mercado ferramentas de qualidade a um preço baixo.

Se quiser conhecer um pouco mais sobre a empresa, veja o vídeo abaixo:

Escolhi o part number 239 com encaixe de 1/2″ e torque ajustável de 20 até 150 ft. lbs., com margem de erro de +- 4%. Esse leque abrange praticamente todos os apertos para um Mopar brasileiro. É um torquímetro de estalo, ou seja, quando chega na força de aperto necessária a ferramenta dá um pequeno estalo. Além disso tem catraca reversível, que ajuda bastante durante o aperto. O acabamento é em cromo e vem com estojo para armazenamento.

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No site da Harbor Frieght Tools tem um video explicando como funciona o torquímetro. Serve para várias marcas, desde que seja de estalo. Veja abaixo:

Outra ferramenta indispensável para gearheads.

Seguimos conversando,

Monc

Caixa de Ferramenta – Súbito da Machine-Dro

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Súbito da Machine-Dro

Para muito essa é uma ferramenta de luxo para a coleção pessoal. De fato não é uma ferramenta de uso diário e contínuo, a não ser que você trabalhe em uma retífica de motores ou oficina de qualidade. Porém, em praticamente todos os livros que leio ou dicas que escuto de pessoas que fazem o próprio motor,  falam da importância de medir várias peças e folgas antes da montagem final do motor. É aquele detalhe que te faz ganhar alguns HPs associados a vida útil e confiabilidade do motor. Penso dessa forma tanto para motores originais ou de alta performance, tendo em vista que ambos os casos existem medidas a serem respeitadas.

Ganhei de presente esse súbito da marca inglesa Machine-Dro. Eu escolhi o modelo ME-BG-2-6I que mede diâmetros internos de 2 a 6″ com precisão de 0.0005″. A ferramenta vem em uma caixa de madeira exclusiva e toda acolchoada, garantindo que as peças não sofram choques fortes. O kit conta com a haste, o relógio comparador, 4 espaçadores, 11 anvils,  extensão de 2″ e manual de instrução. Com esse súbito consigo tirar praticamente todas as medidas do short block do motor 318. Prefiro utilizar uma já graduada em polegada, tendo em vista que 99% das referências em manuais e artigos especializados em em polegada. Ter que fazer muitas conversões é um terreno propício para erros.

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O súbito é bem fabricado, porém não é uma ferramenta top de linha e é fabricada na China. Mas para a minha aplicação foi um excelente custo benefício. Custou US$ 47,50 + 43,0 de frete, totalizando 90,55 dólares. Como não foi taxada pela receita, o preço final foi um pouco abaixo dos R$ 200,00.  Como aqui no Brasil os preços variam de 400 a 600 reais e é muito difícil de achar em polegada, foi um bom negócio.

Não podia faltar minha companheira de empolgações mecânica, minha filhota. Papai ama muito você.

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Seguimos conversando.

Monc

3° Dodges & Cia

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3° Dodges & Cia

Alguns podem não entender porque outros passam 10 horas literalmente fritando no sol para ver dezenas de carros acelerando tudo em 201 metros de pista. Mas hoje, cerca de mil pessoas comprovaram o seu amor pelo automobilismo no 3° Dodges & Cia. A galera de São José dos Campos (Monc, Alexandre, Fabrício e Fernando) saiu por volta das sete horas da manhã, rumo ao que prometia ser um dos melhores encontros de antigos do Brasil em 2013. Melhor ainda, não seria um encontro estático como normalmente acontece, e sim dinâmico para a alegria dos aficionados por carro!

Ainda na estrada cruzamos com um Charger 78 e um Dart pós-78, da galera do Ricardo Fernandes, que conheci mais tarde durante o eventos. Pouco mais de 1h40 de viagem chegamos à Artur Nogueira, sede de uma das pistas populares de arrancada no interior de São Paulo. A quantidade de carros já era intensa e o movimento grande. Pessoas chegando a todo instante, mecânicos e pilotos andando para todos os lados dando os últimos toques para a prova oficial. Mopariano como sou, a quantidade  de Dodges me chamou atenção. Nem saberia dizer quantos vi, mas vários que já conhecia por internet. Parecia pinto no lixo tentando fotografar o máximo com a Canon t2i que meu irmão Tiago emprestou. Empolgação imediata!

Pensei em diversas formas de escrever esse texto, mas voltei com a ideia de que as fotos vão falar por si só. Até mesmo porque não conseguiria compilar todas as informações que recebi e pessoas que encontrei. Então veja como foi o evento ao meu olhar:

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Prometeu e foi! Confirmando ser um dos melhores encontros de carros antigos do Brasil em 2013! Gostaria de citar todos que conheci ou reencontrei, mas provavelmente esquecerei de alguém, então fiquemos com as conversas que tivemos durante o evento. Agora é aguardar o próximos.

Seguimos conversando.

Monc

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1967 Service Manual

Capa

 1967 Service Manual

Como algumas coisas acontecem de forma curiosa. Depois que recebi o Manual de Serviço da linha Dart, Coronet e Charger de 1969, apareceu também um manual completo de vários carburadores da Holley. Nos dois casos a receptividade dos leitores e seguidores do MundoMonc.com foi incrível. Já estava pensando em onde procurar o próximo manual para publicar no blog, ou se ficaria só esperando mais uma oferta. Mas não precisei de nenhuma dessas duas opções. Ontem resolvi dar uma organizada nas minhas pastas virtuais quando me deparei com alguns manuais muito legais! Entre eles escolhi postar o 1967 Service Manual, também da linha Dart, Coronet e Charger. Três manuais muito bons apareceram de maneiras repentinas e diferentes, em situações sem nenhuma ligação com a outra. Eis a curiosidade de como certas coisas acontecem.

Dei uma olhada superficial no material, já que a minha intenção não era estudá-lo a fundo, mas sim coletar algumas informações básicas para apresentá-lo a você. Todas as páginas tem uma referência ao site: MyMopar.com. Visitei o site e fiquei impressionado com a quantidade de material que tem. Só de manual ou catálogos tem dezenas de arquivos para baixar. Mais do que recomendado para Moparianos. A exemplo do publicado em 1969, este está completo e conta com muitas informações extremamente detalhadas. Sem contar as milhares de imagens ilustrativas, facilitando o entendimento do passo-a-passo descrito. São 840 ao todo abrangendo todos os aspectos dos três veículos. Como todo bom manual, começa apresentando as características gerais e de identificação.

intro intro 2

Em seguida o manual mostra os detalhes de desmontagem e montagem da manutenção e lubrificação; suspensão dianteira; eixo traseiro; freios, inclusive o dianteiro à disco; embreagem; arrefecimento e elétrica. Para representar esse bloco duas páginas da parte da suspensão dianteira, tema mais presente aqui no blog.

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Seguindo o manual entra em nos procedimentos de motor. Esse manual traz todo conteúdo sobre os seis cilindros (117 – 225 cu.in.), os v8 de bloco pequeno (273 – 318 cu. in.), os v8 de bloco grande (383 – 440 cu. in.) e o Hemi (426 cu. in.). Outra parte que é muito interessante é a do sistema de alimentação, que aborda os carburadores: BBS, que equipa os motores 117; Holley, que equipa os motores 225; Stromberg, equipa o 318 e o 383, dependendo do modelo e é muito semelhante fisicamente com os DFV, ;  BBD, que equipa os motores 273 e o 383, dependendo do modelo; e o quadrijet AFB, que equipa os motores 383, 440 e 426 Hemi. Apenas uma pequena pincelada frente a enorme quantidade de informações e procedimentos.

Motor 1 Motor 2

Infelizmente tive que selecionar as páginas para a apresentação, porque a vontade é colocar tudo aqui. Mas ficam essas para degustação.

 Para fazer o dowload clique aqui.

Mais um material de qualidade para pesquisa sobre Mopar. Aproveite a visita e coloque seu e-mail na barra localizada na lateral esquerda da janela,  em seguida clique no botão “Assinar”, assim você passa a receber as atualizações do blog. O Mundo Monc também está no Facebook, curta a fan page pelo link: facebook.com/mundomonc.

Seguimos conversando.

Monc

Manual de Serviço Carburadores Holley

holley

Estimado mopariano,

Fui agraciado com mais um material que pode ser muito útil para os gearheads moparianos. Meu amigo Antônio Priore, que participa do Fórum Museu do Dodge, compartilhou o Manual de Serviço da Holley. Contém informações dos modelos: 2300C, 2300G, 4150C, 4150G, 4150MG, 4160C e 4160 mecânico.

O manual começa fazendo apresentações gerais dos modelos, tanto bijet (modelos 2300 C e G) quanto os quadrijet (modelos 4150 e 4160). Mostra todas as peças, funcionamento, apresenta diversas imagens ilustrativas, além de explicar tudo bem detalhadamente.

Manual de Serviço Holley. mundomonc.com Manual de Serviço Holley. mundomonc.com

A segunda metade do manual se dedica a mostrar o passo-a-passo da desmontagem e montagem dos modelos apresentados. Além disso mostra como devem ser feitos os primeiros ajuste, ainda no processo de montagem e, por fim, os ajustes necessários depois do carburador estar instalado no carro.

Manual de Serviço Holley. mundomonc.com Manual de Serviço Holley. mundomonc.com

 Para fazer o dowload clique aqui.

É isso amigos! Muito obrigado ao Antônio por compartilhar mais uma fonte de estudos e pesquisas para nós.

Seguimos conversando.

Monc

Projeto Azeitona – Mopar de volta!

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Mais um Mopar com suspensão reconstruída

Moparianos, o Azeitona está de volta à ativa com nova suspensão. Mas a história não foi tão simples assim!!! Depois de alguns finais de semana lidando com diversas dificuldades, muitos machucados e dores musculares, finalmente conseguimos colocar o carro no chão. Assim como foi com o Dart Monc, a aparência geral ficou ótima, o carro pareceu muito equilibrado e claramente necessitando de ajustes no câmber, cáster e alinhamento. Segue os primeiros registros do Dart sustentando o próprio peso:

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Depois que inciei o trabalho com o Azeitona, fiz o mesmo processo que antes, publiquei no Facebook, no Fórum do Museu do Dodge, no Dodge V8 Yahoo Grupo e o no FABO – For A Bodies Only. A repercussão foi  muito interessante, tendo em vista que um Dart com essa combinação de cores é raro, Verde Córdoba com interior marrom, e que já passou por Moparianos famosos aqui no Brasil, como o querido Márcio Gordododge. No FABO o interesse também foi intenso, já que muitos lá não conhecem nossos A-Bodies. Inclusive um amigo de lá pediu fotos do interior e compartimento do motor. Como fiz as fotos para publicar no fórum americano, aproveito para compartilhar com os Moparianos brasileiros também. Portanto aproveitem para curtir o carro em mais detalhes.

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Logo após a montagem levei o Azeitona para um pequeno passeio, pouco mais de 500 metros, para a suspensão trabalhar um pouco. Do dia seguinte dei os apertos finais, com o peso do carro sobre as rodas e seguindo as referências de torque do Manual de Serviço da Chrysler do Brasil. Na semana seguinte levei o carro para fazer os ajustes de câmber, cáster e alinhamento. O Jean, da JeanCar (61) 3036-7973, fez um bom trabalho: limpo, rápido e preciso. Para quem mora em Brasília e precisa alinhar seu Dodge é uma boa pedida. O Azeitona ficou perfeito depois dos ajustes e andei mais alguns quilômetros até a oficina do meu amigo Cleiton Neves, que vai fazer toda revisão da parte elétrica. Já estou com saudades de um dos Dodges mais interessantes que conheci.

Nesse projeto contei com a ajuda de alguns amigos que foram importantes para o sucesso. Quero agradecer ao Marcos Trebien, dono do Azeitona que topou a empreitada; Ged Júnior, que cede o espaço para fazermos nossas loucuras além de botar a mão na massa; Vitor Cunha, que me lembrou o poder de ser Mopariano nas horas mais difíceis; Márcio Lord Azenha, brother sempre disposto a ajudar os brother; Juliana Lucas, que tem mais competência de meter a mão na massa que muito marmanjo aí; Jouber Rodrigo, pelas ajuda com algumas fotos! E também a todos os outros amigos que de alguma forma ajudaram nesse momento.

Estou louco para iniciar o próximo projeto. Dessa vez vai ser o Dodge 1976, clonado para 1972, do meu amigo Carlos Ramirez.

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Aguardem as novidades!

Seguimos conversando,

Monc