Caixa de Ferramenta – Micrômetro Mitutoyo

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Micrômetro Mitutoyo

Essa já uma ferramenta mais específica, porém essencial para uma montagem precisa e de qualidade. O micrômetro tem praticamente a mesma função que um paquímetro, mas com muito mais precisão. Serve para medir diâmetros externos de pistão, altura de junta de cabeçote entre outas medidas lineares. O ideal é ter um jogo com pelo menos cinco micrômetros: 0-1″, 1-2″, 2-3″, 3-4″ e 4-5″, assim é possível medir tudo o que é necessário em vários tipos e tamanhos de motor. Mas como se trata de uma ferramenta cara, estou indo aos poucos até ter todos eles.

Aqui no Brasil é relativamente difícil de achar ferramentas de precisão em polegada, já que usa-se mais o sistema métrico. Certa vez, sem acreditar muito, fui fazer uma busca no Mercado Livre para ver se ao menos encontrava alguma referência de pesquisa. Por sorte acabei me deparando com um micrômetro Mitutoyo. Apesar de ser uma empresa muito conhecida pela qualidade dos seus produtos, vale a pena uma breve apresentação. A Mitutoyo foi fundada em 1937 por Yehan Numata e foi a empresa que fabricou o primeiro micrômetro no Japão. Atualmente conta com fábricas nos EUA, China, Brasil, México, Inglaterra e Holanda, além de ter atuação comercial em mais de 80 países. Quem entende de ferramentas de precisão sabe a qualidades desses instrumentos.

Como a sorte tava grande, o que achei no ML ainda era da medida que eu gostaria de iniciar a coleção: 3-4″, part number 103-218. Melhor ainda, apesar de ser um pouco antiga a ferramenta nunca havia sido usada e estava num preço muito baixo comparado com uma nova. Comprei na hora. Apesar de algumas marcas do tempo o funcionamento está perfeito. Veio na caixa original em excelente estado e acompanha uma barra de referência de 3″ e a chave de calibragem do tambor. Fiz alguns testes e comparei com o parquímetro da Vonder e tudo está em ordem.

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Monc

Caixa de Ferramenta – Torquímetro da Pittsburgh-Pro

Torquímetro Pittsburgh

Torquímetro da Pittsburgh-Pro

O torquímetro é uma ferramenta que não pode faltar para aqueles que desejam fazer a manutenção do próprio carro. Várias peças, em especial no motor, cambio e suspensão, tem força de aperto definido por engenheiros. Em outros casos o valor de referencia de torque é indicado por especialistas em performance. As vezes os valores usados em carros preparados é diferente dos recomendados pela Chrysler para carros originais. É altamente recomendável seguir essas referências para garantir boa vida útil e funcionamento do seu equipamento.

Como sou dos que gosta de colocar a mão na massa, sempre estive a procura de um torquímetro com bom custo x benefício. Como não trabalho exclusivamente com mecânica, nem tão pouco faço vários carros por mês, não seria necessário um de 1° linha que custa pra lá dos R$ 800. Além disso buscava um que tenha a mesma unidade de medida das referências dos manuais de serviço e livros técnicos da Dodge, no caso ft. lbs. ou libra pé.

Durante a viagem para o Encontro Paulista de Autos Antigos, em Águas de Lindóia – SP, tive a oportunidade de adquirir um torquímetro com custo x benefício interessante. Ele faz parte da linha de ferramentas chamada Pittsburgh-Pro, lançada em 1984 pela Harbor Freight Tools, uma empresa americana que a 35 anos entrega ao mercado ferramentas de qualidade a um preço baixo.

Se quiser conhecer um pouco mais sobre a empresa, veja o vídeo abaixo:

Escolhi o part number 239 com encaixe de 1/2″ e torque ajustável de 20 até 150 ft. lbs., com margem de erro de +- 4%. Esse leque abrange praticamente todos os apertos para um Mopar brasileiro. É um torquímetro de estalo, ou seja, quando chega na força de aperto necessária a ferramenta dá um pequeno estalo. Além disso tem catraca reversível, que ajuda bastante durante o aperto. O acabamento é em cromo e vem com estojo para armazenamento.

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No site da Harbor Frieght Tools tem um video explicando como funciona o torquímetro. Serve para várias marcas, desde que seja de estalo. Veja abaixo:

Outra ferramenta indispensável para gearheads.

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Monc

Caixa de Ferramenta – Súbito da Machine-Dro

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Súbito da Machine-Dro

Para muito essa é uma ferramenta de luxo para a coleção pessoal. De fato não é uma ferramenta de uso diário e contínuo, a não ser que você trabalhe em uma retífica de motores ou oficina de qualidade. Porém, em praticamente todos os livros que leio ou dicas que escuto de pessoas que fazem o próprio motor,  falam da importância de medir várias peças e folgas antes da montagem final do motor. É aquele detalhe que te faz ganhar alguns HPs associados a vida útil e confiabilidade do motor. Penso dessa forma tanto para motores originais ou de alta performance, tendo em vista que ambos os casos existem medidas a serem respeitadas.

Ganhei de presente esse súbito da marca inglesa Machine-Dro. Eu escolhi o modelo ME-BG-2-6I que mede diâmetros internos de 2 a 6″ com precisão de 0.0005″. A ferramenta vem em uma caixa de madeira exclusiva e toda acolchoada, garantindo que as peças não sofram choques fortes. O kit conta com a haste, o relógio comparador, 4 espaçadores, 11 anvils,  extensão de 2″ e manual de instrução. Com esse súbito consigo tirar praticamente todas as medidas do short block do motor 318. Prefiro utilizar uma já graduada em polegada, tendo em vista que 99% das referências em manuais e artigos especializados em em polegada. Ter que fazer muitas conversões é um terreno propício para erros.

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O súbito é bem fabricado, porém não é uma ferramenta top de linha e é fabricada na China. Mas para a minha aplicação foi um excelente custo benefício. Custou US$ 47,50 + 43,0 de frete, totalizando 90,55 dólares. Como não foi taxada pela receita, o preço final foi um pouco abaixo dos R$ 200,00.  Como aqui no Brasil os preços variam de 400 a 600 reais e é muito difícil de achar em polegada, foi um bom negócio.

Não podia faltar minha companheira de empolgações mecânica, minha filhota. Papai ama muito você.

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Monc

Dart 74 Córdoba parte 1: Projeto de suspensão

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Novo projeto de suspensão

Grandes amigos e seguidores do Mundo Monc!!! É com grande alegria que lhes conto que iniciei mais uma suspensão de Dodge. A vítima agora não é mais o Dart Monc e sim o Azeitona, fantástico Dart DeLuxo Verde Córboda 1974 do meu amigo Gaúcho Tchê Marcos Trebien! Mas antes de mostrar o trabalho em si, vou contar um pouco da minha recente, e breve, história com o Azeitona. Conheci o Marcos pelo outro Dodge Dart que ele tem, um 1978 bonito que dói. Nesse dia estava passeando pelas belas ruas do Lago Norte, setor nobre aqui de Brasília, quando vi um Dodge que ainda não conhecia na cidade. Na hora deu vontade de ir atrás, mas já tinha perdido o carro de vista. Não demorou muito, conheci o Gaúcho do Paraná em um encontro do Clube do Maverick, isso mesmo, em território inimigo, haeuaehuiaehihaeiaehuiaehuae.

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De lá para cá foram muitos encontros, conversas sobre projetos, passeios de Dodge, tentativas frustadas de criar um Clube para os Mopars candangos, ou seja, muitas histórias em pouco tempo. Em um belo dia o Marcos me traz uma notícia em primeira mão, havia comprado o Azeitona, carro que já estava de olho à algum tempo. A primeira vez que vi o carro foi nos encontros de terça feira no Autódromo Internacional Nelson Piquet, e de cara fiquei apaixonado. Lataria extremamente lisa, todos os detalhes originais e as especiais características do “pé de boi” da linha: direção mecânica, não tem torpedinhos e um carpete emborrachado como forro do assoalho. E a bela cor Verde Córdoba com interior bege é uma mistura que mexe muito com a minha cabeça. Em outro belo dia, o Marcos me ofereceu uma carona para um evento muito legal que acontece vez ou outra no Jerivá, uma lanchonete na beira da BR 060 que liga Brasília à Goiânia. Para quem é Mopariano sabe o prazer que é andar de Dodge em estradas duplicadas, asfalto bom e céu aberto, então topei e seguimos para o Jerivá. Logo no começo da viagem, o Azeitona estava mostrando muita saúde atingindo velocidade de 190 km/h sem trepidar ou vacilar, até que escutamos um barulho estranho. A cerâmica de uma das velas se quebrou e ela ficou batendo para cima e para baixo, no ritmo da pressão do cilindro. Depois de algumas desaventuras acompanhadas pelo amigo Joahyr Junior e seu belo Dart 79, decidimos que a velha vela duraria até nosso retorno. Na volta guiei o Azeitona, que mesmo com sete cilindros funcionando, não fez feio na estrada. E deu para sentir o quanto o carro está inteiro, sem contar que foi minha primeira experiência com um Dodge sem direção hidráulica e confesso que curti demais. Vossa sapiciência, Cleiton Neves, e sua primeira dama estavam de Maverick e meu amigo João na sua bela e rara Caravan automática, nos acompanhavam!

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Mesmo sendo um excelente e imaculado Dart, alguns reparos precisam ser feitos para evitar problemas como o da vela velha. Então o Marcos me perguntou se eu não tinha interesse em fazer a suspensão do Mopar, claro que aceitei!! Hoje fizemos a primeira etapa do trabalho tirando toda a suspensão traseira e boa parte da dianteira. Na parte de traz tudo parecia muito bom, com exceção dos amortecedores que já estavam nas últimas e uma das oito buchas do jumelo que estava totalmente detonada. O resto dava até pena de tirar, tudo bonitinho com o emblema imponente da Chrysler! Mas como usaremos um kit de buchas de poliuretano, vamos trocar todas mesmo. Quero fazer uma ressalva sobre esse assunto. Meu camarada dos Pampas do Sul comprou um kit brasileiro de poliuretano muito rígido por R$ 350,00, se não me falhe a memória. Para nossa surpresa, as buchas do jumelo não encaixavam, estavam com uma medida bem maior do que a necessária. Portanto amigo, fique atento quando for adquirir uma peça de reposição brasileira. O Brasil ainda está engatinhando em processo de qualidade e o fato de não termos a cultura do Part Number, deixa o assunto mais delicado. Saída que arrumamos, levaremos as peças ao torneiro para tirar material e encaixar as buchas.

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Já na parte da frente o estado das peças é um pouco pior. Os amortecedores estão igualmente ruins, todos os pivôs e terminais de direção bem moles, as buchas da barra estabilizadora estão destruídas, os suportes da barra estabilizadora e suas buchas estão amassados e empenados, bieletas tortas e em uma das bandejas superiores, um gênio da engenharia conseguiu instalar uma das buchas ao contrário. De resto, tudo novinho! A balanças, o tirante, barra estabilizadora, center link, barras de torção, disco de freio, pinças, tudo perfeito, precisando apenas de limpeza e pintura.

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Sobre o projeto

O escopo e o conceito por traz desse novo projeto é uma reconstrução mais simples e original do que aconteceu com o Dart Monc. Não usaremos pretensões esportivas para o Azeitona, logo muitas das características que escolhi para o Dart Monc não serão utilizadas nesse caso. De upgrade mesmo, só algumas buchas de poliuretano da marca PST e as brasileiras, também de poli. Os amortecedores são Moroe e o hardware é Argentino. Não coletei ainda os PN das peças, mas em breve posto com fotos e custos. Vamos ver o resultado!

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Monc

Ferramenta para cáster, camber e convergência

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Ferramenta para cáster, camber e convergência

E aí meus amigos, silêncio a algum tempo… Felizmente surgiu muito trabalho nesse final de ano e algumas coisas acabam ficando para trás, infelizmente. Mas, como resultado desse esforço, decidi trazer uma ferramenta de medição de cáster, camber e convergência. Fiz uma pesquisa sobre essas ferramentas um tempo atrás, mas não encontrei nenhuma que fizesse as três medidas a um custo acessível. Nessa época encontrei algumas feitas pela Longacre, que faz excelentes ferramentas, muitas delas digitais, com o custo de US$ 200,00, mais ou menos. Notei que nenhuma delas faria a convergência, teria que apelar para um método mais prático, inclusive cheguei a pesquisar algumas formas interessantes.

Assim que decidi que traria a ferramenta, para aprender a fazer os ajustes, fiz uma última busca e achei uma que mede convergência, além de cáster e camber. Feita pela SPC – Specialty Products CompanyFastrax é uma ferramenta simples, porém precisa. Tem três pontos de apoio na roda, podendo atingir aros de 13″ a 18″, coerente com o meu caso. A medida é lida numa régua de nível de bolha de ar, com  uma escala para cáster (-4° à 12°) e outra para camber (-4° à 4°), o que também atende as minhas necessidades. Para medir convergência, ela tem duas extensões que servem de apoio para a medição. Comprei na Summit Racing, pn: SPS-91000, por 150 dólares  preço amigável para começar a mexer com esse tipo de regulagem.

Veja ela em funcionamento no link abaixo:

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=ZwyfUXsXTV4]

Além disso pedi um par de batentes para a bandeja inferior. Um dos lados eu apertei demais a porca, o batente ficou curvado para baixo no centro, acabou rachando. Infelizmente não achei os da Energy Suspension avulsos, só em kits. Mais infelizmente ainda é que  achei outro, da Prothane Bump Stops de poliuretano, mas só vendem vermelho (PN: 19-1303)!! Mas estou na cabeça que será temporário. E meu amigo Ged´s trouxe um comando de válvulas da COMP Cams, com duração de  274/286 e levante .488/.491, será instalado num Charger 75.

Para quem nunca viu um comando sendo feito, vale a pena é interessante:

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=sYO0Yp4Ag5g]

Como sempre fiz, pedi pelo USPS, Priority Mail. Se tudo der certo poderei mostrar a ferramenta e as peças em 15 dias. Bom falar novamente de importação, quando tudo isso aqui começou!

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Monc