Ferramenta para cáster, camber e convergência

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Ferramenta para cáster, camber e convergência

E aí meus amigos, silêncio a algum tempo… Felizmente surgiu muito trabalho nesse final de ano e algumas coisas acabam ficando para trás, infelizmente. Mas, como resultado desse esforço, decidi trazer uma ferramenta de medição de cáster, camber e convergência. Fiz uma pesquisa sobre essas ferramentas um tempo atrás, mas não encontrei nenhuma que fizesse as três medidas a um custo acessível. Nessa época encontrei algumas feitas pela Longacre, que faz excelentes ferramentas, muitas delas digitais, com o custo de US$ 200,00, mais ou menos. Notei que nenhuma delas faria a convergência, teria que apelar para um método mais prático, inclusive cheguei a pesquisar algumas formas interessantes.

Assim que decidi que traria a ferramenta, para aprender a fazer os ajustes, fiz uma última busca e achei uma que mede convergência, além de cáster e camber. Feita pela SPC – Specialty Products CompanyFastrax é uma ferramenta simples, porém precisa. Tem três pontos de apoio na roda, podendo atingir aros de 13″ a 18″, coerente com o meu caso. A medida é lida numa régua de nível de bolha de ar, com  uma escala para cáster (-4° à 12°) e outra para camber (-4° à 4°), o que também atende as minhas necessidades. Para medir convergência, ela tem duas extensões que servem de apoio para a medição. Comprei na Summit Racing, pn: SPS-91000, por 150 dólares  preço amigável para começar a mexer com esse tipo de regulagem.

Veja ela em funcionamento no link abaixo:

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=ZwyfUXsXTV4]

Além disso pedi um par de batentes para a bandeja inferior. Um dos lados eu apertei demais a porca, o batente ficou curvado para baixo no centro, acabou rachando. Infelizmente não achei os da Energy Suspension avulsos, só em kits. Mais infelizmente ainda é que  achei outro, da Prothane Bump Stops de poliuretano, mas só vendem vermelho (PN: 19-1303)!! Mas estou na cabeça que será temporário. E meu amigo Ged´s trouxe um comando de válvulas da COMP Cams, com duração de  274/286 e levante .488/.491, será instalado num Charger 75.

Para quem nunca viu um comando sendo feito, vale a pena é interessante:

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=sYO0Yp4Ag5g]

Como sempre fiz, pedi pelo USPS, Priority Mail. Se tudo der certo poderei mostrar a ferramenta e as peças em 15 dias. Bom falar novamente de importação, quando tudo isso aqui começou!

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Monc

Dodge Dart 69 GTS – A quase quarenta anos na mesma família.

Dart GTS 1969 do Kegan

Essa é a história do meu amigo Kegan, um norte-americano fanático por Mopar e tem uma raridade em suas mãos. Trata-se de um Dart GTS fabricado em 25 de outubro de 1968 e passou a fazer parte da família dele por volta de 1975. O carro foi preparado para corridas de arrancada e durante boa parte da sua vida rasgou o 1/4 de milha com o nome de “Miracle Machine“. Em abril deste ano Kegan ganhou o carro como presente de aniversário e está a frente do processo de restauração. O objetivo é manter as características de dragster para a loucura dos puritanos.

Fotos antigas:

 

 

 

Originalmente o carro era verde escuro, código F8, mas já passou por quatro configurações diferentes de cor: branco com verde, marrom, marrom com prata, verde e atualmente está voltando ao marrom. Além disso, vinha com interior preto, faixa bumble bee preta e vinil verde. Mecanicamente saiu de fábrica equipado com o pequeno monstro da Chrysler, o 340 com 4bbl e cambio de quatro marchas. Atualmente o carro tem apenas 47.000 milhas no odômetro.

Lista de opcionais de fábrica:

  • V8X=Transverse Black Stripe
  • J25=Variable Speed Wipers
  • M21=Roof Drip Rail Moldings
  • M25=Wide Sill Moldings
  • N85=Console Mounted Tachometer
  • R11= Solid State AM Radio (2 watts)
  • V1F=Full Vinyl Top (Green)
  • AO1=Dart Light Group
  • B41=Front Disk Brakes
  • C16=Console with Woodgrain panel
  • C55=Bucket Seats
  • G11=Tinted Glass (all)
  • G33=Left outside remote mirror
  • F8=Dark Green Met
  • P6X=Premium Black Vinyl Seats
  • X9=Black Interior Door Frames
  • A25=October 25, 1968 Build Date
  • 105986=Order Number
  • E55=340 4bbl
  • D21=833 4 speed
  • LS23=Dodge Dart, Special, 2 Door Hardtop
  • P9B= 340 275HP 1-4BBL V8 1969 Dodge Main Hamtramck, MI, USA

Recém rebuilded pelo Kegan, o atual motor do Dart GTS continua sendo um 340, porém fabricado em 1971, e acoplado a uma transmissão automática 727, porém, futuramente vai voltar o câmbio manual quatro marchas A833. As alterações e reforços de carroceria também vão permanecer, já que a ideia e manter o visual e a funcionalidade para as pistas de arrancada. O carro tem gaiola interna, feixes de mola S/S, diferencial de Barracuda Formula S.

Fotos mais atuais:

   

  

  

  

  

  

Para quem quiser acompanhar a restauração do Dart GTS do Kegan, ele mantém um tópico no FABO, melhor fórum para A-Bodies do mundo: http://www.forabodiesonly.com/mopar/showthread.php?t=190843.

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Monc

Mopar dos sonhos – Dodge Valiant Charger

Dodge Valiant Charger

As vezes enjoo dos Dodges americanos ou brasileiros. Mas fora eles, para onde olhar e ver bons representantes Mopar pelo mundo afora? Bom, dos diversos braços da Chrysler que tivemos, por exemplo na Argentina e na Colômbia, achei legal trazer para você o Charger australiano. Escolhi esse carro por não ser muito comentado por aqui e, também, por algumas características exclusivas da terra do canguru, como o interessante 265 Hemi.

A Chrysler Austrália produziu o Valiant Charger de 1971 até 1978, como um Muscle Car coupé fast back com entre-eixos curto, 111 polegadas. Durante esse periodo o Charger foi montando em cima dos modelos: VH (modelo deste artigo), VJ, VK e CL. A motorização começava com o básico 215 cu.in. até o 360 cu.in., já no final da produção. O modelo VH Valiant Charger de 1971, foi escolhido como foco neste artigo pelo impacto positivo que o seu lançamento gerou na Austrália, uma novidade nunca antes vista no mercado. As mídias especializadas diziam “…the most handsome car Chrysler has ever produced, and probably the best looking car ever produced by an Australian manufacturer” (… o mais belo carro que a Chrysler já produziu, e provalvemente o mais bonito carro poduzido por uma fábrica austrliana).

Hemi 265 cu.in. Six Pack

A história desse motor começa na segunda metade da década de 60, quando engenheiros da Chrylser desenvolviam um novo motor seis cilindros em linha para substituir o Slant Six nas camionetes, que ficou conhecido como D-engine. Coincidentemente, nessa mesma época a filial da Austrália procurava um motor nas mesmas características para equipar os Valiant. Então um protótipo do motor D foi enviado para que os engenheiros australianos continuassem seu desenvolvimento.

A versão inicial desses seis cilindros era um 245 cu.in. (4.0L) com 165 hp@4.600 de potência e 265lb-ft de torque. Foi inicialmente usado no modelo Valiant VG em 1970 e ficou disponível até 1981 no modelo CM. Em 1977 foi lançada uma versão desse mesmo motor com low-compression, 245 cu.in. LC, que passou a equipar os modelos básicos da linha. A taxa caiu de 9,5:1 para 7,6:1, gerando apenas 130hp de potência. Também tinha a versão econômica, 215 cu.in. (3.5L), que compartilhava o mesmo deslocamento, porém com diâmetro menor que os outros blocos. E finalmente o 265 cu.in (4,3L) com diâmetro de cilindro maior que os demais, 3,91 polegadas, o mesmo de muitos small block Mopar. Essa versão intermediária gerava 203hp@4.600 e 262lb.ft@2800.

Mas claro que os engenheiros da Chrysler Austrália desenvolveram algo especial, e esse é mais um dos detalhes interessantes desse carro. O motor para o modelo Charger tinha  o mesmo deslocamento da versão intermediária, 265 cu.in, e cabeçote com câmaras mais hemisféricas e válvulas maiores. Alimentado por três Webers 45 mm DCOE, gerava incríveis 302hp@5.600 e 320lb.ft@4.400 de torque. Escapes dimensionados, comando nervoso e molas de válvulas com mais cargar, também são responsáveis pelo bom desempenho desse motor.

Acho importante comentar que as câmaras de combustão desses motores usavam apenas 35% do que seria o globo. Isso quer dizer que não são motores verdadeiramente Hemis, apesar do formato da câmara ser bem próximo dos gloriosos 426. O nome técnico para isso é low hemispherical shaped chamber, sem traduções lógicas. A nomenclatura Hemi foi usada para a promoção, tendo como suporte o sucesso do Elefante em terrar americanas.

Fotos

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André Monc

Dodge Viper completa 20 anos.

Dodge Viper completa 20 anos

Não é a primeira vez que essa mescla de muscle car e design moderno aparece no Mundo Monc. Mas assim que caiu a ficha que a primeira geração do Viper já está completando 20 anos, resolvi escrever novamente contado uma espécie de “begins“. Tem mais detalhes que acho legal comentar, um deles é que eu considero um carro dessa idade como antigo, e o outro é que só faltam dez anos para podermos importar essa maravilha. E o mais importante, foi uma foto desse carro em uma revista do meu pai, por volta de 1993, que iniciou minha paixão pelos carros da Dodge e que até hoje está nas minha alma.

A ideia do Viper surgiu em meados dos anos 80, considerado a era das trevas para os muscle cars, onde os motores quatro cilindros estavam sendo largamente usados como alternativa econômica. Reconhecendo o espaço vazio no mercado e a necessidade da Chrysler voltar a fabricar um muscle car, o então presidente do grupo,  Bob Lutz, convocou o chefe de partamento de design, Tom Gale, e discutiram a possibilidade de criar um AC Cobra moderno. Em março de 89 o “Team Viper“, composto por 85 engenheiros e contando com a ajuda do ícone Carroll Shelby, construíram o primeiro protótipo. O carro foi apresentado no North American International Auto Show em Detroit, ainda em 1989. Diante da animação do público e da mídia especializada, o engenheiro chefe, Roy Sjoberg, deu início aos trabalhos para concretização do Viper de produção.

  

Inicialmente foram usados motores V8 para o protótipo. Somente em 1990 que o V10, baseado nos motores de algumas vans e camionetes da Chrysler, basicamente, o motor 360 – 5.9L, acrescido de dois cilindros, foi utilizado. Mas o motor usado no  Viper tinha algumas diferenças, já que é o carro tende à más intenções. Em uma parceria com a Lamborghini, foi feito um bloco e cabeçotes em alumio Alloy com as mesmas características do bloco de ferro fundido, tudo isso visando redução de peso.

Primeira geração (1992 – 95)

A linha RT/10 roadster de 92 era bem espartana! Além da ausência de maçanetas externas, não havia vidros laterais e nem capota, que poderia ser adquirida como opcional. O interior segue a mesma tendência mostrando apenas os relógios necessários para monitorar o funcionamento do motor, uma característica obrigatória em carros esportivos e preparados. Janelas laterais de lona ou plástico também eram oferecidas como opcional e poderiam ser instaladas, usando parafusos, sempre que o proprietário fizesse questão de usar.

 

O imenso motor V10 de 488 cu.in., ou 8,0L, e o cambio de seis marchas, garantem ao Viper um desempenho considerado ótimo para o período em que foi fabricado.

  • 0-60 mph (97 km/h): 4.6 sec
  • 0-100 mph (160 km/h): 9.2 sec
  • quarter mile: 12.9 sec @ 113.8 mph (183.1 km/h)
  • top speed: 164 mph (264 km/h)
  • 700 ft (210 m) slalom: over 66 mph (106 km/h)
  • skidpad average g: 0.96

Outras características: disco a freios nas quatro rodas, escapamentos laterais, rádio AM/FM com cassete, suspensão independente nas quatro rodas, nada mau para um carro praticamente feito para desempenho. Até o ano de 1995 o Viper não sofreu alterações, que vieram no ano seguinte. Infelizmente, apenas 285 unidades foram fabricadas em 1992 e que atualmente são considerados carros antigos.

 

 

 

 

 

 

 

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André Monc

Mod Top a moda hippie no teto do seu Mopar

Mod Top a moda hippie no teto do seu Mopar

A década de 70 estava se aproximando e junto cresciam o movimento hippie e o FlowerPower. Um dos lemas clássicos dessa época apreciada por muitos era: faça amor, não faça guerra. Grandes e importantes mudanças acontecendo no mundo, a liberação sexual, muitas drogas, mulheres iniciando a luta pelo seu espaço, etc. Nesse contexto que a Chrysler lança o padrão de vinil mais exótico, ainda mais se visto nos dias atuais. Certamente não deve agradar o gosto da maioria, ainda mais dos que formam a sociedade pós-Fast and Furious, onde tudo tem que ser rápido e mortal. Mas, analisando todo esse contexto e o fato de terem sido fabricados pela Chrylser como opcional, torna os Mod Top algo diferente e, por que não, audacioso.

Nos anos de 1969 e 1970 você poderia escolher entre três padrões diferentes do Mod Top para as linhas Dart, Coronet, SuperBee, Satellite, Barracuda e ‘Cuda. Além de algumas combinações diferenciadas. O carro poderia vir com somente o vinil nesse padrão, ou o vinil mais o interior, ou, ainda, somente o interior com o vinil stock. Foram produzidos cerca de 2.900 unidades nesses dois anos.

  

Fotos de alguns Moopar Mod Top:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Então é isso, esses são os Mopars Mod Top, que surgiram em uma época de contestação e liberdade. Espero que gostem.

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André Monc

(fonte: http://www.mooresmopars.com)

Mopar dos sonhos: AWB – Altered Wheel Base

AWB – Altered Wheel Base

Isso já faz alguns anos, mas lembro de olhar para alguns carros da Chrysler e pensar que havia algo errado. Como é sabido, ao ver alguma novidade, algo que não temos conhecimento, muitos detalhes passam despercebidos ou se tornam confusos, enganando nosso cérebro. Tendo percebido a estranheza dos carros, decidi pesquisar mais a fundo e logo descobri que são os Chrysler AWB, ou Altered Wheel Base. Não consegui fazer nenhuma tradução do termo para português, pelo menos não que fizesse sentido. Inclusive, aceito algumas sugestões. Mas o importante agora é conhecer um pouco da sua história e características.

Tudo começou na metade da década de 60, quando a Chrysler descobriu que a Ford estava se preparando para usar o poderoso motor 427 SOHC (single overhead camshaft / comando simples no cabeçote) nos compactos Mustang e Comet na temporada de 1965. Diante disso, o trabalho se focou em transformar os midsize Coronet e Belvedere competitivos. Isso porque não havia como instalar o gigante 426 Hemi nos A-Body deste período. Diante desse cenários os engenheiros da Chrysler começaram a construir seis Coronet e seis Belvedere para uso em pistas de arrancada.

Do jeito que eram entregues para as equipes.

Para atingir os resultados esperados, cada carro construído passou uma severa “cirurgia”. O eixo traseiro foi deslocado 15 polegadas na direção da frente do carro e a suspensão dianteira 10 polegadas, também para frente. Isso deixava o carro com uma diferença entre eixos de 110 polegadas, que deixava 56% do peso do carro sobre as rodas traseiras, melhorando bastante a tração. Além dessa modificação radical, todos as chapas da carroceria passar por um banho ácido para diminuir o peso.

Os 12 carros foram equipados com motores Hemi acertados para arrancada. No começo da temporada usavam dois carburadores quadrijet. Nessa configuração conseguiam correr os 402 metros em 10,20 segundos a velocidade de 138 mph (222 kmh), nada mal para um carro direto da fábrica. O desempenho desses monstros das corridas de arrancada melhorou mais ainda quando as equipes passaram a utilizar as injeções Hilborn, chegando a mais de 140 mph (225 kmh) com o tempo de nove segundos médio.

E o fato que me chamou atenção pare esses carros, sua aparência estranha, lhes garantiu o apelido de Funny Car, usado até hoje nas provas oficias da NHRA. Mas a brincadeira não durou muito e os AWB originais foram trocados por carrocerias de fibra e chassis tubulares. Mesmo com essa trajetória  curta, são, sem dúvida, os carros mais loucos produzidos pela Chrysler.

Mais algumas fotos:

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André Monc

(fonte: http://musclecars.howstuffworks.com/classic-muscle-cars/1965-plymouth-factory-altered-wheelbase.htm)

Dart 78.1/2 parte final

Dart está de volta!

É pessoal o trabalho na suspensão está todo pronto. O Dodge já está apoiado nas suas rodas Italmagnésio e tudo ficou ótimo. Do jeito que montei o restante da suspensão o carro foi para o chão. O mais interessante de vê-lo novamente, pronto para rodar, foi perceber que nada havia mudado. Visualmente parece que nada foi feito, está próximo do que era antes de iniciar esse projeto. Outro detalhe que me chamou atenção é que a altura da dianteira ficou ótima, com menos de 3 cm de diferença ente um lado e outro, isso logo após de terminar de montar sem regulagem ainda. Quando levar para o alinhamento, mostro como ficaram os números da montagem.

Além disso, o Dart também recebeu uma bateria nova, da marca Prestolife, exatamente igual a que ficou no carro por quase dez anos. Só agora, durante a reconstrução, que ela morreu de vez. Com a bateria nova, o funcionamento do motor mudou totalmente, girando mais forte e queimando melhor a gasolina. Sem contar que tá ligando num toque de chave e está com uma boa lenta. Parece que passou por um acerto fino! Antes de inciar o projeto ele tava rateando muito, falhando, dando excesso e fraco. Apenas ficou o antigo barulho de tucho, que será solucionado.

O desempenho do carro mudou bastante, mesmo sem ter feito as regulagens de caster, camber e convergência. A suspensão ficou bem firme, mas não me é desconfortável, e passa a sensação de estar mais firme no chão. A resposta do freio está muito boa, apesar de estar um pouco baixo. Por agora só falta levar na máquina de alinhamento e checar os números.

 

Falta levar para o alinhamento e checar. Esse foi um pequeno resumo dos últimos dias, muita coisa aconteceu e não consigo escrever tudo. Finalmente o Mopar está volta às ruas de Brasília.

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André Monc

Dart 78.1/2 parte 17: disco de freio

Disco de freio: Original X Fremax X Argentino

Você deve se recordar do tópico sobre a adaptação do disco de freio do Mégane no Dart, é a Parte 9 da reconstrução. Nesse artigo  está disponível o PN e demais informações de como proceder, caso seja essa sua opção. Mas acabei mudando os planos apesar dessa ser uma boa saída. Os meus discos da Fremax já estão cortados nas medidas certas para o Dodge, só falta fazer um espaçador e colocar no carro.

Acontece que no meio do caminho conheci o Douglas. Ele vende discos de freio plug-and-play (pronto para instalar) para Dodge nacional. São peças importadas da Argentina e furadas na oficina dele, com todas as medidas zeradas feitas com mesa divisora. Eles podem ser usados tanto na furação brasileira 5×108, quanto na americana 5×114,5 (mesma do Opala e Maverick). Todo disco que ele faz é previamente instalado em um cubo para checagem final e em seguida está pronto para o envio. Além disso, o disco vem com uma chapa para a instalação correta e vem na furação desejada. Quem tiver interesse nos discos, entre no perfil do Douglas no MercadoLivre, certamente você será bem atendido e terá todas suas duvidas sanadas. O pessoal daqui de Brasília pode entrar em contato direto comigo, é um caminho mais fácil.

Continuando o artigo, hoje comprei parafusos allen rosca NF 7/16 x 1,1/4, arruelas de pressão e adesivo trava rosca torque médio para montar os discos no cubo. Cheguei, inclusive, a comprar um jogo de parafusos sextavados, mas graças a um conselho do meu chapa Alexandre Bertoni, fui para o allen. Segundo ele, o allen tem mais resistência na cabeça que o sextavado, e como é uma região como muita trepidação não achei que valesse a pena arriscar. Fica a dica.

Passo-a-passo para a montagem do disco de freio no cubo de roda:

Posicionando a chapa de instalação no disco de freio. Ela é presa por dois parafusos allen e suas porcas. Separando o material. A cola trava rosca, os parafusos e suas arruelas de pressão, o cubo de roda e uma chave Irwin allen de 3/8.

Instalação do cubo de roda no disco. As medidas são bem precisas e ficou muito bem encaixado. Passar a cola trava rosca no parafuso allen e apertá-lo com a Irwin 3/8. Segundo a embalagem, a cola cura completamente em 24 h.

Já com todos os parafusos no lugar. Usei uma chave combinada 1.1/4 da Gedore para dar mais torque. A chave allen da Irwin é muito curta, com a alavanca o aperto fica melhor. Só por os rolamentos e voltar para o carro!

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Monc

Dodge SRT Viper GTS

Dodge SRT Vipert GTS

A nova mantenedora do grupo Chrysler, a FIAT, divulgou algumas fotos oficiais do novo Dodge Viper.

O Viper ficou com um lookmais EURO e conta com alguns apretechos eletrônicos, como controle de tração e suspensão ativa, que certamente torna o carro mais dócil de guiar. A contramão disso é que deixa de ser aquele carro agressivo, tendo que ser tocado no braço. Diria que era um New Muscle Car, e ainda assim detinha recordes em várias pistas pelo mundo, como Laguna Seca e Nürbugring, à frente de carros comandados por computador.

A boa notícia é que se manteve o grande motor V-10 8.4, da linha de motores LA, como 640 hp e 82 kgfm de torque, números dignos da sua história.

Aguardo maiores informações sobre o novo Viper!

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André Monc

(fonte: www.topgear.com)

Dart 78.1/2 parte 8: desmontagem

Primeiro dia de trabalho

Hoje foi o primeiro dia de atividades na suspensão do Dart. Comecei por volta das 11h da manhã e trabalhei até umas 17h30. Nesse tempo tirei as pinças de freio, os discos de freio, a barra estabilizadora, o cilindro mestre, as pastilhas de freio (a do lado esquerdo estavam podres) e um terminal e o sleeve do lado esquerdo. Essa foi a parte mais fácil, agora é tirar as juntas esféricas e a barra de torção, que é o que dizem ser mais trabalhoso.

Amanhã vou continuar o serviço. Espero estar com tudo desmontado até o final do dia. Algumas peças irão para solda, outras precisam ser lavadas e pintadas. Com tudo do lado de fora vou começar a fazer as atualizações. Todas as peças novas já estão por la.

Algumas fotos:

  

  

  

Por enquanto é isso galera. Fiquem atentos que teremos novidades em breve.

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André Monc