Mod Top a moda hippie no teto do seu Mopar

Mod Top a moda hippie no teto do seu Mopar

A década de 70 estava se aproximando e junto cresciam o movimento hippie e o FlowerPower. Um dos lemas clássicos dessa época apreciada por muitos era: faça amor, não faça guerra. Grandes e importantes mudanças acontecendo no mundo, a liberação sexual, muitas drogas, mulheres iniciando a luta pelo seu espaço, etc. Nesse contexto que a Chrysler lança o padrão de vinil mais exótico, ainda mais se visto nos dias atuais. Certamente não deve agradar o gosto da maioria, ainda mais dos que formam a sociedade pós-Fast and Furious, onde tudo tem que ser rápido e mortal. Mas, analisando todo esse contexto e o fato de terem sido fabricados pela Chrylser como opcional, torna os Mod Top algo diferente e, por que não, audacioso.

Nos anos de 1969 e 1970 você poderia escolher entre três padrões diferentes do Mod Top para as linhas Dart, Coronet, SuperBee, Satellite, Barracuda e ‘Cuda. Além de algumas combinações diferenciadas. O carro poderia vir com somente o vinil nesse padrão, ou o vinil mais o interior, ou, ainda, somente o interior com o vinil stock. Foram produzidos cerca de 2.900 unidades nesses dois anos.

  

Fotos de alguns Moopar Mod Top:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Então é isso, esses são os Mopars Mod Top, que surgiram em uma época de contestação e liberdade. Espero que gostem.

Seguimos conversando.

André Monc

(fonte: http://www.mooresmopars.com)

Mopar dos sonhos – Dodge Coronet Super Bee 1969

Dodge Coronet Super Bee 1969

Antes de sonhar com qualquer Charger, certamente vem esse Coronet. Trata-se de um modelo específico, que foi o Muscle Car da Dodge com preço mais popular, o famoso, Super Bee.  Produzido de 1968 a 1970, o Super Bee foi baseado no Dodge Coronet, um coupé hard top. Em 71 o modelo base passou a ser o Charger.

Apesar da sua raiz pé-de-boi, o carro vinha com detalhes muito interessantes de performance, começando pela lista de motores V8 disponiveis:

  • 1968–1970: 383 in³ (6.3 L)  335 hp;
  • 1968–1970: 426 in³ (7.0 L) 425 hp;
  • 1969–1970: 440 in³ (7.2 L) 390 hp.

Sobre o Hemi, não é preciso falar nada, todos sabemos da sua capacidade. O 383 disponível para o Super Bee não era basicamente o mesmo que saiu em outros Dodges. Com os cabeçotes, coletor de admissão, comando e coletor de exaustão herdados do 440 Super Commando, foi o 383 mais rápido de todos, com 335 hp. O motor mediano vinha com um detalhe que tornava o seu desempenho muito próximo ao Hemi, com um custo menor. Conhecido pela Dodge como 440 Six Pack e pela Plymouth, 440+6. Contando com três carburadores Holley bijets, o meio era utilizado para dirigibilidade mais urbana. Quando totalmente acionado, os dois ponta abrem, e junto geram 1375 cfm. Nessa configuração o motor atingia 390 hp@4.700, sendo uma excelente opção para quem queria um desempenho do Hemi a um custo acessível.

O Super Bee saia com amortecedores e componentes da suspensão mais rígidos, freios maiores, capô especial, câmbio A-833 manual de quatro marchas e pneus de alto desempenho. Uma combinação que se reflete no seu logo, uma abelha bem nervosa pintada no para lama traseiro.

(fonte: Wikipedia, AllPar e Hemmings Blog)

Com todos esses detalhes exclusivos e muito interessantes, torna esse carro um Mopar dos sonhos.

Seguimos conversando.

André Monc