Projeto Azeitona – Mopar de volta!

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Mais um Mopar com suspensão reconstruída

Moparianos, o Azeitona está de volta à ativa com nova suspensão. Mas a história não foi tão simples assim!!! Depois de alguns finais de semana lidando com diversas dificuldades, muitos machucados e dores musculares, finalmente conseguimos colocar o carro no chão. Assim como foi com o Dart Monc, a aparência geral ficou ótima, o carro pareceu muito equilibrado e claramente necessitando de ajustes no câmber, cáster e alinhamento. Segue os primeiros registros do Dart sustentando o próprio peso:

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Depois que inciei o trabalho com o Azeitona, fiz o mesmo processo que antes, publiquei no Facebook, no Fórum do Museu do Dodge, no Dodge V8 Yahoo Grupo e o no FABO – For A Bodies Only. A repercussão foi  muito interessante, tendo em vista que um Dart com essa combinação de cores é raro, Verde Córdoba com interior marrom, e que já passou por Moparianos famosos aqui no Brasil, como o querido Márcio Gordododge. No FABO o interesse também foi intenso, já que muitos lá não conhecem nossos A-Bodies. Inclusive um amigo de lá pediu fotos do interior e compartimento do motor. Como fiz as fotos para publicar no fórum americano, aproveito para compartilhar com os Moparianos brasileiros também. Portanto aproveitem para curtir o carro em mais detalhes.

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Logo após a montagem levei o Azeitona para um pequeno passeio, pouco mais de 500 metros, para a suspensão trabalhar um pouco. Do dia seguinte dei os apertos finais, com o peso do carro sobre as rodas e seguindo as referências de torque do Manual de Serviço da Chrysler do Brasil. Na semana seguinte levei o carro para fazer os ajustes de câmber, cáster e alinhamento. O Jean, da JeanCar (61) 3036-7973, fez um bom trabalho: limpo, rápido e preciso. Para quem mora em Brasília e precisa alinhar seu Dodge é uma boa pedida. O Azeitona ficou perfeito depois dos ajustes e andei mais alguns quilômetros até a oficina do meu amigo Cleiton Neves, que vai fazer toda revisão da parte elétrica. Já estou com saudades de um dos Dodges mais interessantes que conheci.

Nesse projeto contei com a ajuda de alguns amigos que foram importantes para o sucesso. Quero agradecer ao Marcos Trebien, dono do Azeitona que topou a empreitada; Ged Júnior, que cede o espaço para fazermos nossas loucuras além de botar a mão na massa; Vitor Cunha, que me lembrou o poder de ser Mopariano nas horas mais difíceis; Márcio Lord Azenha, brother sempre disposto a ajudar os brother; Juliana Lucas, que tem mais competência de meter a mão na massa que muito marmanjo aí; Jouber Rodrigo, pelas ajuda com algumas fotos! E também a todos os outros amigos que de alguma forma ajudaram nesse momento.

Estou louco para iniciar o próximo projeto. Dessa vez vai ser o Dodge 1976, clonado para 1972, do meu amigo Carlos Ramirez.

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Aguardem as novidades!

Seguimos conversando,

Monc

Manual de Serviço Americano de 1969

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Manual de Serviço Americano de 1969

Infelizmente o Projeto Azeitona deu uma breve pausa, tive algumas dificuldades na remoção das buchas das balanças superiores. Mas adiantei uma boa parte da montagem final. Nos últimos dias pintei as caixas de rodas dianteiras e instalei: as duas buchas de borracha da balança inferior, as duas bandejas inferiores e os tirante no agregado, as mangas de eixo, as duas barras de torção (dica: marque a posição e o lado das barras para não trocá-las), os rolamentos de roda novos, os batentes da bandeja inferior e os discos de freio. Tudo está torqueado de acordo com o Manual de Serviço da Chrysler do Brasil. Falta somente instalar as juntas esféricas superiores e as buchas de poligrafite, também superiores, e por o braço de controle superior no carro. Ufa…. É este o status do Projeto Azeitona. Certamente saíra do estaleiro nesse final de semana.

Um amigo no mundo Mopar, Frederico Baggio, me deu uma cópia em PDF do Manual de Serviço do Charger, Dart e Coronet de 1969. Gostei muito do material! É uma reprodução oficial da Chrysler e está completo. Apesar das diferenças entre o Mopar brasileiro e o americano, acho que pode ser mais uma excelente fonte de pesquisa para os gear heads moparianos. Obrigado Frederico!

Para fazer o download, clique na imagem abaixo:

1969 Service Manual

Por enquanto é isso galera! Espero que gostem do material.

Seguimos conversando,

Monc

Dart 74 Córdoba parte 2: Desmontagem e avaliação

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Dart 74 Córdoba parte 2: Desmontagem e avaliação

Estimado amigo mopariano!

Enquanto as faíscas estão rolando em São Paulo, a respeito dos culpados das situações que aconteceram no Mopar Nationals, aqui na secura e calor da capital, o Dart 74  Córdoba caminhou bem. A ideia dessa postagem é mostrar as peças antigas e novas do Dodge Dart Verde Córdoba. Dessa forma você pode ver quais são as peças, o estado em que estavam e ter mais uma opção de peças novas para instalar no seu Chrysler, diferente das que usei no Dart Monc. Aviso logo que serão muitas fotos e textos, então vamos em frente!!!

Peças antigas

Como disse na primeira parte desse projeto, muitas peças da suspensão do Azeitona estão em péssimas condições, o que é esperado dado o tempo que o carro tem de uso. Apesar disso tivemos algumas boas surpresas no processo de desmontagem. Vou contar o que estava ruim e bom, em seguida você pode conferir nas fotos.

Peças ruins: na suspensão traseira praticamente todas as buchas ainda estão boas, com exceção de uma que se deteriorou mais que as outras. Os pivôs e terminais de direção estão com bastante folga e com os guardas-pó bem deteriorados. Os suportes da barra estabilizadora devem ter batido em algum meio fio, ou um desnível qualquer, estão empenados no sentido da traseira do carro. Isso acabou afetando o funcionamento das bieletas, estavam funcionando com mais pressão, acabou empenando o parafuso de instalação e as buchas. Os quatro amortecedores já não tem mais ação, ficam na posição em que forem colocados. Está faltando uma aruela em um dos quatro parafusos de regulagem de cáster e câmber.

Peças boas: as quatro bandejas estão em excelente forma, sem empenos ou desgastes excessivos. Descobrimos que já estavam instaladas buchas de poliuretano nas bandejas inferiores, que também possuem reforço para não abrirem. As barras de torção e feixes de mola também em perfeito estado. As algemas e o suporte do big eye estão excelentes. Os tirantes não apresentam nenhum empeno ou desgaste excessivo.

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Peças novas

Armotecedores

É tanta coisa para mostrar que fico na dúvida por onde começar… De qualquer forma escolhi mostrar primeiro os amortecedores. No caso do Azeitona, que visa manter a originalidade, foram escolhidos amortecedores da Monroe. Preciso fazer um comentário rápido! O pessoal que vende peças aqui no Brasil tem uma mania horrível de arrancar a etiqueta com as referências da peça. Parece que têm medo, e o pior, não conisgo entender de que! Dica: atenda bem seu cliente, invista em controle de qualidade, cumpra prazos compromissados, tenha formas de pagamento variadas e preço acessível. Pronto, cliente fidelizado. Agora destruir a embalagem de um produto apenas deixa mais complicado a pesquisa e a informação a respeito das peças, atrasando o desenvolvimento do cenário Mopariano e não impede que a galera busque a informação. Seguindo, no site brasileiro da Monroe eu não encontrei a referência, porém consegui no americano. O part number para os amortecedores traseiros é: 31131, com aplicação diversa para carros das linhas Chrysler, Dodge, Plymouth, DeSoto e Lincoln. Para os dianteiros o part number é: 32022, com aplicação apenas para Dodge e Plymouth. Nos dois casos o site informa a aplicação para o Dart 1968 com motor 5.2 liros.

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Buchas

Na traseira são 20 buchas, sendo 16 usadas nas algemas e duas no big eye (no caso das de poliuretano, de borracha original é somente uma de cada lado). Nesse projeto o kit de buchas traseiro é de fabricação nacional e não vem com nenhum número de referência. Como foi mostrado na primeira parte, as buchas vieram com diâmetro externo e o central errados. O kit foi trocado e veio novamente com dimensões erradas, dessa vez o comprimento. Corrigimos utilizando cegueta, tiramos cerca de 4 mm de cada.

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Na suspensão dianteira são apenas 8 buchas, sendo 4 do par de bandeja superior, 2 do par de bandejas inferiores e 2 dos tirantes (4 no caso das de poliuretano). Fato interessante no caso do Azeitona, ele já estava com buchas de poliuretano (fabricação nacional) no braço inferior, e pelo estado excelente de conservação, decidimos mantê-las. As superiores são da marca PST de poligrafite, acabamento impecável (PN: POLY53132). As buchas do tirante também são de fabricação nacional e seguem o padrão original, não tem embalagem e nem número de referência. Ainda tem as buchas que vão na barra estabilizadora e nas bieletas. São 2 nos suportes que prendem a barra no agregado e 8 nas bieletas. Também são de fabricação nacional, vieram sem embalagem e sem referência. E por último os batentes, que fazem parte do kit fabricado no Brasil.

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Pivôs

No caso dos monoblocos A da Chrylser, usam-se 4 pivôs, dois superiores, instalados na bandeja superior, e dois inferiores, instalados na manga de eixo. Os quatro pivôs do Azeitona estavam bem folgados e praticamente sem os guardas-pó. Os novos são importados, fabricados pela Performance Suspension Technology – PST . Part number do pivô superiror: BJ10164, e do inferior:  BJ10251 (lado esquerdo) e BJ10250 (lado direito).

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Terminais de Direção e Barra de Ajuste

Acho importante fazer um comentário sobre os terminais de direção. Existem dois tamanhos de terminal de direção, 11/16″ o maior e 9/16″ o menor. Portanto fique atento, pois é necessário que o terminal e a barra sejam equivalentes. Sugiro a compra em kits, pois evita que venham em tamanhos diferentes e não aumenta muito no custo geral do projeto. As peças que utilizaremos no Azeitona são produzidos pela Performance Suspension Technology – PST. O part number para os terminais é: TRE-401L (interno) e TRE319R (externo).

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Quero mostrar um detalhe sobre a diferença entre peças americanas e argentinas. O terminal do lado esquerdo da foto é fabricado por uma empresa argentina, o da direita é da PST, americana. Além da qualidade visivelmente melhor da peça fabricada nos EUA, a primeira coisa que me chamou atenção foi a falta da trava na porca do terminal argentino. Eles usam porca com trava interna, parece ter mais chances de desenroscar por alguma situação. Outra, a parte que fica prensada no pivô inferior, ou na barra central, é consideravelmente maior na feita pela PST do que na fabricada pelos Hermanos. E também o sistema de lubrificação que tem na peça do Tio Sam, e na argentina não. E mais uma coisa, até hoje, não escutei ninguém indicar as peças argentinas!!! Portanto, a dica é, na medida do possível, opte por peças de marcas americanas.

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Suspensão traseira

A suspensão traseira do Azeitona já está de volta no lugar! Eu e meu amigo Marcos, com ajuda imponente de Ged Maverick, conseguimos montar tudo, falta apenas colocar o carro no chão e fazer os apertos finais com torquímetro. Dica: use o torquímetro também para montar a suspensão do Dodge. Como normalmente os gear heads são ligado apenas em motor, acham que é só arrochar tudo que é parafuso que vê pela frente. O manual de serviço tem um procedimento bem claro e detalhado, não custa nada seguir.

Infelizmente ainda não tive condições de mostrar o passo-a-passo em imagens. O tempo que tenho disponível para mexer nos Dodge se restringe aos finais de semana e olhe lá. Mas estou à disposição para esclarecer demais dúvidas mais pontuais. Veja o resultado:

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Como a prosa está boa e não quero terminar essa postagem de qualquer jeito, olhem os Dodges que apareceram nesse segundo dia de trabalho no Azeionta! O Dart Bege é um 78, também do Marcos Trebien e já foi devidamente apresentado aqui no MundoMonc. O Dart Verde Médio Amazonas é do nosso amigo Sydney, e tem algumas características interessantes, como o teto de vinil original. Esse Dart é um pecado de bonito e por isso merece uma postagem aqui em breve!! E claro que não deixo de comentar a presença ilustre do meu amigo Ged, o dono do espaço que uso para fazer os Dodges! Valeu pela presença!

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Bom amigo moparino, UFA! É isso que tenho para essa postagem! Apesar de longa, mostra em detalhes tudo aquilo que precisamos trocar na suspensão dos nossos queridos Dodges.

Seguimos conversando.

Monc

Dart 74 Córdoba parte 1: Projeto de suspensão

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Novo projeto de suspensão

Grandes amigos e seguidores do Mundo Monc!!! É com grande alegria que lhes conto que iniciei mais uma suspensão de Dodge. A vítima agora não é mais o Dart Monc e sim o Azeitona, fantástico Dart DeLuxo Verde Córboda 1974 do meu amigo Gaúcho Tchê Marcos Trebien! Mas antes de mostrar o trabalho em si, vou contar um pouco da minha recente, e breve, história com o Azeitona. Conheci o Marcos pelo outro Dodge Dart que ele tem, um 1978 bonito que dói. Nesse dia estava passeando pelas belas ruas do Lago Norte, setor nobre aqui de Brasília, quando vi um Dodge que ainda não conhecia na cidade. Na hora deu vontade de ir atrás, mas já tinha perdido o carro de vista. Não demorou muito, conheci o Gaúcho do Paraná em um encontro do Clube do Maverick, isso mesmo, em território inimigo, haeuaehuiaehihaeiaehuiaehuae.

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De lá para cá foram muitos encontros, conversas sobre projetos, passeios de Dodge, tentativas frustadas de criar um Clube para os Mopars candangos, ou seja, muitas histórias em pouco tempo. Em um belo dia o Marcos me traz uma notícia em primeira mão, havia comprado o Azeitona, carro que já estava de olho à algum tempo. A primeira vez que vi o carro foi nos encontros de terça feira no Autódromo Internacional Nelson Piquet, e de cara fiquei apaixonado. Lataria extremamente lisa, todos os detalhes originais e as especiais características do “pé de boi” da linha: direção mecânica, não tem torpedinhos e um carpete emborrachado como forro do assoalho. E a bela cor Verde Córdoba com interior bege é uma mistura que mexe muito com a minha cabeça. Em outro belo dia, o Marcos me ofereceu uma carona para um evento muito legal que acontece vez ou outra no Jerivá, uma lanchonete na beira da BR 060 que liga Brasília à Goiânia. Para quem é Mopariano sabe o prazer que é andar de Dodge em estradas duplicadas, asfalto bom e céu aberto, então topei e seguimos para o Jerivá. Logo no começo da viagem, o Azeitona estava mostrando muita saúde atingindo velocidade de 190 km/h sem trepidar ou vacilar, até que escutamos um barulho estranho. A cerâmica de uma das velas se quebrou e ela ficou batendo para cima e para baixo, no ritmo da pressão do cilindro. Depois de algumas desaventuras acompanhadas pelo amigo Joahyr Junior e seu belo Dart 79, decidimos que a velha vela duraria até nosso retorno. Na volta guiei o Azeitona, que mesmo com sete cilindros funcionando, não fez feio na estrada. E deu para sentir o quanto o carro está inteiro, sem contar que foi minha primeira experiência com um Dodge sem direção hidráulica e confesso que curti demais. Vossa sapiciência, Cleiton Neves, e sua primeira dama estavam de Maverick e meu amigo João na sua bela e rara Caravan automática, nos acompanhavam!

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Mesmo sendo um excelente e imaculado Dart, alguns reparos precisam ser feitos para evitar problemas como o da vela velha. Então o Marcos me perguntou se eu não tinha interesse em fazer a suspensão do Mopar, claro que aceitei!! Hoje fizemos a primeira etapa do trabalho tirando toda a suspensão traseira e boa parte da dianteira. Na parte de traz tudo parecia muito bom, com exceção dos amortecedores que já estavam nas últimas e uma das oito buchas do jumelo que estava totalmente detonada. O resto dava até pena de tirar, tudo bonitinho com o emblema imponente da Chrysler! Mas como usaremos um kit de buchas de poliuretano, vamos trocar todas mesmo. Quero fazer uma ressalva sobre esse assunto. Meu camarada dos Pampas do Sul comprou um kit brasileiro de poliuretano muito rígido por R$ 350,00, se não me falhe a memória. Para nossa surpresa, as buchas do jumelo não encaixavam, estavam com uma medida bem maior do que a necessária. Portanto amigo, fique atento quando for adquirir uma peça de reposição brasileira. O Brasil ainda está engatinhando em processo de qualidade e o fato de não termos a cultura do Part Number, deixa o assunto mais delicado. Saída que arrumamos, levaremos as peças ao torneiro para tirar material e encaixar as buchas.

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Já na parte da frente o estado das peças é um pouco pior. Os amortecedores estão igualmente ruins, todos os pivôs e terminais de direção bem moles, as buchas da barra estabilizadora estão destruídas, os suportes da barra estabilizadora e suas buchas estão amassados e empenados, bieletas tortas e em uma das bandejas superiores, um gênio da engenharia conseguiu instalar uma das buchas ao contrário. De resto, tudo novinho! A balanças, o tirante, barra estabilizadora, center link, barras de torção, disco de freio, pinças, tudo perfeito, precisando apenas de limpeza e pintura.

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Sobre o projeto

O escopo e o conceito por traz desse novo projeto é uma reconstrução mais simples e original do que aconteceu com o Dart Monc. Não usaremos pretensões esportivas para o Azeitona, logo muitas das características que escolhi para o Dart Monc não serão utilizadas nesse caso. De upgrade mesmo, só algumas buchas de poliuretano da marca PST e as brasileiras, também de poli. Os amortecedores são Moroe e o hardware é Argentino. Não coletei ainda os PN das peças, mas em breve posto com fotos e custos. Vamos ver o resultado!

Seguimos conversando.

Monc

Encontro dos Grandes Nacionais e o Mopar Clube de Brasília

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Encontro dos Grandes Nacionais e o Mopar Clube de Brasília

Infelizmente o Dodge ainda está no estaleiro, mas como uma pequena novidade. Eu decidi que irei recondicionar o alternador antigo, já que ele é bem coerente com o resto do sistema elétrico e não vi muitas vantagens em instalar um moderno com mais amperagem. A única vantagem efetiva é que carrega a bateria numa velocidade maior, o que para mim não faz tanta diferença. Espero essa semana ter algum tempo para dedicar ao carro e colocá-lo de volto nas ruas.

Enquanto isso não acontece gostaria de mostrar a você o que pode ser considerado o 1° Encontro do Mopar Clube de Brasília. O evento ocorreu no ultimo sábado na sede do Veteran Car Club de Brasília e contou com a presença de mais de 15 Mopars. Na verdade o dia foi organizado pelo VCC e promovido com a ajuda do grupo Antigomobilistas de Brasília, Maverick Clube de Brasília, Clube do Opala de Brasília e o recém nascido Mopar Clube de Brasília. Os antigos homenageados nesse encontro foram os Grandes Nacionais (Dodge, Opala, família Galaxie e Maverick) e Mopars.

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Aproveitando o convite feito pelo VCC, a diretoria do Mopar Clube decidiu que seria a oportunidade de nos apresentarmos oficialmente à comunidade de antigomobilistas da Capital Federal, incluindo a apresentação do nosso banner que ilustra o cabeçalho desta postagem. Durante alguns dias o chamado foi anunciado de diversas formas, sempre utilizando ferramentas virtuais e o resultado foi excepcional, já que desde 2007 não se via tanto Dodge junto por essas bandas! Resumo da obra: o dia fantástico! Pude conhecer pessoas novas e reencontrar antigos amigos, além de confraternizar com os amigos do MCB e os poucos Opaleiros que estiveram presentes no evento. Ainda tive a oportunidade de andar no Challenger SRT8 do meu amigo Marcelo, carro incrível! Como palavras não bastam para lhe contar como foi, veja as fotos feitas pelo meu amigo Cristiano Cardoso.

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Bom, é só para dar um gostinho em quem não foi! Obrigado ao Cristiano pelas fotos.

Seguimos conversando.

Monc

 

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Mopar Clube de Brasília

Grande nação Mopariana!

É com muito alegria que comunico aos leitores e amigos do MundoMonc.com: foi criado o Mopar Clube de Brasília!! Ainda está em fase de estruturação e as decisões estão sendo feitas por um colegiado. A iniciativa veio do popular Flávio Homem, dono de um Dart 76 maravilho; Guilherme Altomar, épico Jegue Lee; Marcelo, coleção pós 78 impecável; Leonardo Ruivo, vários Dodges para contar história;  Sérgio Baptista, exímio na restauração de Dodges; Ari, restaurou o seu Charger 75 em casa; e claro eu, André Monc, Mopar Gearhead! Temos alguns outros amigos na empreitada, mas de supetão me recordei desses! Na verdade as conversas começaram como uma tentativa de reviver o antigo BSB Road Runners – O Clube do V8 de Brasília, que foi muito ativo entre 2006 e 2007 na Capital Federal. Mas como tem tempo que sonhamos com um espaço exclusivo para os apaixonados por MOPAR no DF, decidimos comprar essa briga.

Até o momento já contamos com um grupo no Facebook – www.facebook.com/groups/moparclubebrasilia, basta solicitar sua entrada que será liberada o mais rápido possível. Além disso, temos um e-mail para conversamos com os Moparianos pelo mundo a fora: moparclubebsb@gmail.com. Esse são os movimentos iniciais e em breve prevejo que teremos uma estrutura mais adequada ao mundo da Mopar! Lembrando: apesar do foco ser os carros do grupo Chrysler, todos amigos são muito bem vindos à esses espaços!

É o que temos por enquanto! Espero que gostem da novidade e seguimos conversando!

Monc

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Mais uma novidade para quem busca melhor desempenho da suspensão do seu Mopar

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Mais uma novidade para quem busca melhor desempenho

da suspensão do seu Mopar

Estimados amigos e leitores do MundoMonc.com, tivemos mais um pequeno hiato nas publicações Moparianas do blog. Muita coisa tem acontecido e esse ano iniciou com algumas dificuldades, e aos poucos as coisas estão voltando ao lugar que devem estar. Algumas novidades ruins: o Dart teve um problema no alternador e na troca por um mais moderno, de 90A da VW, tive algumas dificuldades na instalação e a falta de tempo para fazer os últimos ajustes manteve o carro na garagem. Assim que estiver tudo certo, ele voltará às ruas com toda energia!

Mas vamos às vacas quentes!! Voluntariamente decidi receber o newsletter da Dragzine.com, que sempre traz assuntos e novidades técnicas do mundo da performance de carro, além de coberturas de alguns eventos e reportagens sobre carros interessantes. No ultimo que recebi vi a chamada para um kit de suspensão para Mopar fabricado pela QA1, o que tem tudo a ver com os assuntos do MundoMonc.com. Como minha área de pesquisa tem sido a melhoria do sistema de suspensão, nada mais justo do que apresentar essa possibilidade para os Moparianos brasileiros, então vamos lá.

Desde 1993 a QA1 fabrica peças de suspensão para diversos carros, inclusive muscle cars. Atualmente é uma referência na fabricação de diversos componentes e na criação de kits para up-grades que melhoram a estabilidade, principalmente para serem usados pelos pilotos de Pro-Touring, febre nos EUA. Nesse contexto, foi uma das empresas que escutou a necessidade de fornecer essas vantagens também para os Mopars e desenvolveu um kit completo, mantendo o sistema de barras de torção. Vamos olhar cada detalhe!

qa1-dsrPrimeiro, uma das maiores fraquezas do sistema de suspensão usado nos carros antigos da Chrysler, o tirante (strut-rod em inglês). Originalmente ele é instalado com buchas de borracha que funcionam como uma espécie de pivô, permitindo que a bandeja inferior permaneça relativamente estável enquanto a suspensão trabalha. Só que essa não é a melhor forma de montar essa articulação e, sabendo disso, a equipe da QA1 desenvolveu o que eles chamam de dynamic strut rods. Não muito diferente dos tirantes reguláveis de outras marcas, o fato de ser regulável permite que a bandeja seja instalada perpendicular à carroceria do carro. Lembrando que essa peça não deve ser usada para ajuste do cáster.

 

Além do tirante, a QA1 também oferece bandejas tubulares, tanto as superiores quanto as inferiores (upper e lower control arm em inglês). Elas são mais leves e resistentes que as originais e podem ser instaladas na travessa (k-member em inglês) original. Bom lembrar que a base para nosso Mopars nacionais é o Dart americano de 1968. Além disso, as bandejas vem instaladas com buchas de poliuretano e a superior já vem com a junta esférica. Outra característica importante da bandeja superior: foram desenvolvidos para permitirem mais 3° de cáster, o que é muito interessante, pelo menos para mim.

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Por ultimo, a QA1 também oferece os parafusos excêntricos, que de acordo com o fabricante permite ajuste de -2,5° até 2,5°, e os kit de regulagem de altura, instalados no braço inferior, no caso pode ser instalados na bandeja original, ou na tubular da QA1. Mas não pararam por aí. Até o final do ano devem lançar uma travessa tubular para completar o kit. Nos resta esperar pela novidade, mas segue abaixo um aperitivo:

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Espero que gostem das novidades do MundoMonc e aguardem mais postagens!

Seguimos conversando!

Monc

Buchas do tirante de Poliuretano

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Buchas do tirante de Poliuretano

Como comentei na postagem a respeito dos novos livros, uma das buchas de poliuretano do tirante do Dodge sumiu. Acho que a razão foi o torque inadequado enquanto estava fazendo o alinhamento do carro, pois todas as outras buchas estão perfeitas. Não deu outra, tive que entrar em contato com a Summit e fazer o pedido do kit de buchas. Se você gosta de importar, procure por strut rod bushing. O PN que serve no Dodge nacional é 57109R, eu acredito que o R é de red. Procurei a preta, mas infelizmente não tinha, então vou ter que me contentar com essas que acho simplesmente horrível. Pelo menos no final vai funcionar! Claro, minha filhota linda ficou mais empolgada que eu com as peças do Dodge!!

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 Um detalhe que gostei e acabou barateando o processo todo, as buchas não foram tributadas pela Receita Federal. Sem os caríssimos 60% de impostos em cima do preço da peça + frete, ficou bem mais em conta. Agora é montar tudo e rodar!

Seguimos conversando.

Monc

Nova opção de carburador – Single Venturi

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Nova opção de carburador

MundoMonc.com, trazendo mais uma novidade para você, trata-se de um carburador com novo e arrojado desenho. O SV-1, fabricado pela Pro Systems Racing Carburators, traz a promessa de gerar mais hp e resposta do acelerador que qualquer outro carburador de alta performance do mercado. Idealizado e projetado por Patrick James, engenheiro especializado em dinâmica de fluídos, notou alguns pequenos problemas no desenho dos tradicionais quadrijets 4500 e 4150. Então decidiu resolver por conta própria usando somente um venturi (a sigla SV vem de Single Venturi).

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James percebeu que o pior problema com os carburadores de corpo quádruplo é quantidade de ar sem combustível que flui pelos quatro venturis, isso acontece principalmente na parte mais próxima do centro. Se tem ar sem combustível entrando, se perde em eficiência, o que pode gerar dificuldades para achar uma boa lenta, principalmente para novatos na arte de acertar motores.

De acordo com James, ar limpo, ou seja, aquele ar que não tem combustível misturado, é o inimigo de um motor já que permanece “limpo” durante todo o caminho até o cilindro. Não garante o enriquecimento adequado com combustível e pode dificultar o desempenho do motor em condições mais severas.

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A ideia é simplesmente apresentar para os preparados e donos de carros antigos essa nova possibilidade e não abrir uma discussão extremamente técnica, então segue algumas características que julguei importante:

  • Incrível resposta ao acelerador
  • Mais espaço entre o carburador e o capô (a versão com borboleta de 95mm é 1/2″ mais baixo que  4150 e 1″ que o 4500). A versão de 110mm tem a altura padrão até a base do filtro, mas é 5/8″ mais baixa no vent tube.
  • Qualidade da marcha lenta inacreditável
  • Resposta do difusor mais rápida ja registrada (mudanças de marcha mais rápidas)
  • Dois padrões de fixação (encaixa nas admissões para 4150 e Dominator, sem adaptação)
  • Praticamente todas as juntas no padrão quadrijet
  • Não é necessário o uso de ferramentas para remover os difusores
  • Difusores são instalados com O-ring e não prensados, eliminando vazamentos
  • Perfeito para motores com blower ou tunnel ram (a borboleta única oferece distribuição simétrica na lenta, meio acelerador e WOT).

SV-1 em ação:

Para os mais técnicos, curiosos e “colocadores de mão-na-massa”, ao final da postagem tem as fontes completas de informação!

Seguimos conversando.

Monc

(fonte: http://www.enginelabs.com/engine-tech/tech-review-pro-systems-sv1-carburetor/)

(fonte: http://www.prosystemsracing.com/svseries.html)

Mais livros técnicos

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Mais livros técnicos

Bom pessoal, algumas notícias ruins. O Dart está parado, uma das buchas do tirante estourou e o carro puxa muito para a esquerda quando freia, pois atrasa bastante a roda. Já pedi a bucha na Summit e deve chegar na próxima semana. Vou publicar uma postagem mostrando o conserto e finalizando o alinhamento do carro. Mas antes disso, chegaram mais três livros para a minha biblioteca de mecânica.

Como tenho pensando muito em Webers, dois dos três livros são sobre o assunto. Um deles foi escrito em 1992 por John Passini e publicado pela  MRP SpeedSport. O outro, de Pat Braden, foi publicado pela famosa HP Book e tem muitas fotos do passo-a-passo para desmontar e montar vários tipos de carburador Weber. Além disso, conta o histórico da marca e explica a confusa nomenclatura utilizada por Edoardo, o fundador da marca. Gostei mais do livro do Pat, por ser mais moderno e mais fácil de ler, sem contar uma grande quantidade de fotos!

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O terceiro deles, e talvez o que eu tenha mais interesse atualmente, é sobre airflow, ou fluxo de ar em motores de combustão interna. Repleto de fórmulas matemáticas, o livro mergulha na ciência da dinâmica dos fluídos, partindo do princípio que o motor nada mais é que uma bomba de ar que gera força mecânica. Portanto a quantidade e a qualidade de ar (mistura ar+combustível) que é capaz de passar pelo motor é que determina o resultado final. A profundidade do mergulho depende do grau de conhecimento e experiência que você tenha, mas é básico o suficiente para um iniciante e leigo nesse tipo de ciência, como eu. Foi escrito por Harold Bettes em 2010 e publicado pela HP Book.

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Seguimos conversando.

Monc