Manual de Serviço Americano de 1969

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Manual de Serviço Americano de 1969

Infelizmente o Projeto Azeitona deu uma breve pausa, tive algumas dificuldades na remoção das buchas das balanças superiores. Mas adiantei uma boa parte da montagem final. Nos últimos dias pintei as caixas de rodas dianteiras e instalei: as duas buchas de borracha da balança inferior, as duas bandejas inferiores e os tirante no agregado, as mangas de eixo, as duas barras de torção (dica: marque a posição e o lado das barras para não trocá-las), os rolamentos de roda novos, os batentes da bandeja inferior e os discos de freio. Tudo está torqueado de acordo com o Manual de Serviço da Chrysler do Brasil. Falta somente instalar as juntas esféricas superiores e as buchas de poligrafite, também superiores, e por o braço de controle superior no carro. Ufa…. É este o status do Projeto Azeitona. Certamente saíra do estaleiro nesse final de semana.

Um amigo no mundo Mopar, Frederico Baggio, me deu uma cópia em PDF do Manual de Serviço do Charger, Dart e Coronet de 1969. Gostei muito do material! É uma reprodução oficial da Chrysler e está completo. Apesar das diferenças entre o Mopar brasileiro e o americano, acho que pode ser mais uma excelente fonte de pesquisa para os gear heads moparianos. Obrigado Frederico!

Para fazer o download, clique na imagem abaixo:

1969 Service Manual

Por enquanto é isso galera! Espero que gostem do material.

Seguimos conversando,

Monc

Dart 74 Córdoba parte 2: Desmontagem e avaliação

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Dart 74 Córdoba parte 2: Desmontagem e avaliação

Estimado amigo mopariano!

Enquanto as faíscas estão rolando em São Paulo, a respeito dos culpados das situações que aconteceram no Mopar Nationals, aqui na secura e calor da capital, o Dart 74  Córdoba caminhou bem. A ideia dessa postagem é mostrar as peças antigas e novas do Dodge Dart Verde Córdoba. Dessa forma você pode ver quais são as peças, o estado em que estavam e ter mais uma opção de peças novas para instalar no seu Chrysler, diferente das que usei no Dart Monc. Aviso logo que serão muitas fotos e textos, então vamos em frente!!!

Peças antigas

Como disse na primeira parte desse projeto, muitas peças da suspensão do Azeitona estão em péssimas condições, o que é esperado dado o tempo que o carro tem de uso. Apesar disso tivemos algumas boas surpresas no processo de desmontagem. Vou contar o que estava ruim e bom, em seguida você pode conferir nas fotos.

Peças ruins: na suspensão traseira praticamente todas as buchas ainda estão boas, com exceção de uma que se deteriorou mais que as outras. Os pivôs e terminais de direção estão com bastante folga e com os guardas-pó bem deteriorados. Os suportes da barra estabilizadora devem ter batido em algum meio fio, ou um desnível qualquer, estão empenados no sentido da traseira do carro. Isso acabou afetando o funcionamento das bieletas, estavam funcionando com mais pressão, acabou empenando o parafuso de instalação e as buchas. Os quatro amortecedores já não tem mais ação, ficam na posição em que forem colocados. Está faltando uma aruela em um dos quatro parafusos de regulagem de cáster e câmber.

Peças boas: as quatro bandejas estão em excelente forma, sem empenos ou desgastes excessivos. Descobrimos que já estavam instaladas buchas de poliuretano nas bandejas inferiores, que também possuem reforço para não abrirem. As barras de torção e feixes de mola também em perfeito estado. As algemas e o suporte do big eye estão excelentes. Os tirantes não apresentam nenhum empeno ou desgaste excessivo.

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Suspensão Dodge Dart Suspensão Dodge Dart

Suspensão Dodge Dart Suspensão Dodge Dart

Suspensão Dodge Dart feixe de mola

Peças novas

Armotecedores

É tanta coisa para mostrar que fico na dúvida por onde começar… De qualquer forma escolhi mostrar primeiro os amortecedores. No caso do Azeitona, que visa manter a originalidade, foram escolhidos amortecedores da Monroe. Preciso fazer um comentário rápido! O pessoal que vende peças aqui no Brasil tem uma mania horrível de arrancar a etiqueta com as referências da peça. Parece que têm medo, e o pior, não conisgo entender de que! Dica: atenda bem seu cliente, invista em controle de qualidade, cumpra prazos compromissados, tenha formas de pagamento variadas e preço acessível. Pronto, cliente fidelizado. Agora destruir a embalagem de um produto apenas deixa mais complicado a pesquisa e a informação a respeito das peças, atrasando o desenvolvimento do cenário Mopariano e não impede que a galera busque a informação. Seguindo, no site brasileiro da Monroe eu não encontrei a referência, porém consegui no americano. O part number para os amortecedores traseiros é: 31131, com aplicação diversa para carros das linhas Chrysler, Dodge, Plymouth, DeSoto e Lincoln. Para os dianteiros o part number é: 32022, com aplicação apenas para Dodge e Plymouth. Nos dois casos o site informa a aplicação para o Dart 1968 com motor 5.2 liros.

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Buchas

Na traseira são 20 buchas, sendo 16 usadas nas algemas e duas no big eye (no caso das de poliuretano, de borracha original é somente uma de cada lado). Nesse projeto o kit de buchas traseiro é de fabricação nacional e não vem com nenhum número de referência. Como foi mostrado na primeira parte, as buchas vieram com diâmetro externo e o central errados. O kit foi trocado e veio novamente com dimensões erradas, dessa vez o comprimento. Corrigimos utilizando cegueta, tiramos cerca de 4 mm de cada.

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Na suspensão dianteira são apenas 8 buchas, sendo 4 do par de bandeja superior, 2 do par de bandejas inferiores e 2 dos tirantes (4 no caso das de poliuretano). Fato interessante no caso do Azeitona, ele já estava com buchas de poliuretano (fabricação nacional) no braço inferior, e pelo estado excelente de conservação, decidimos mantê-las. As superiores são da marca PST de poligrafite, acabamento impecável (PN: POLY53132). As buchas do tirante também são de fabricação nacional e seguem o padrão original, não tem embalagem e nem número de referência. Ainda tem as buchas que vão na barra estabilizadora e nas bieletas. São 2 nos suportes que prendem a barra no agregado e 8 nas bieletas. Também são de fabricação nacional, vieram sem embalagem e sem referência. E por último os batentes, que fazem parte do kit fabricado no Brasil.

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Pivôs

No caso dos monoblocos A da Chrylser, usam-se 4 pivôs, dois superiores, instalados na bandeja superior, e dois inferiores, instalados na manga de eixo. Os quatro pivôs do Azeitona estavam bem folgados e praticamente sem os guardas-pó. Os novos são importados, fabricados pela Performance Suspension Technology – PST . Part number do pivô superiror: BJ10164, e do inferior:  BJ10251 (lado esquerdo) e BJ10250 (lado direito).

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Terminais de Direção e Barra de Ajuste

Acho importante fazer um comentário sobre os terminais de direção. Existem dois tamanhos de terminal de direção, 11/16″ o maior e 9/16″ o menor. Portanto fique atento, pois é necessário que o terminal e a barra sejam equivalentes. Sugiro a compra em kits, pois evita que venham em tamanhos diferentes e não aumenta muito no custo geral do projeto. As peças que utilizaremos no Azeitona são produzidos pela Performance Suspension Technology – PST. O part number para os terminais é: TRE-401L (interno) e TRE319R (externo).

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Quero mostrar um detalhe sobre a diferença entre peças americanas e argentinas. O terminal do lado esquerdo da foto é fabricado por uma empresa argentina, o da direita é da PST, americana. Além da qualidade visivelmente melhor da peça fabricada nos EUA, a primeira coisa que me chamou atenção foi a falta da trava na porca do terminal argentino. Eles usam porca com trava interna, parece ter mais chances de desenroscar por alguma situação. Outra, a parte que fica prensada no pivô inferior, ou na barra central, é consideravelmente maior na feita pela PST do que na fabricada pelos Hermanos. E também o sistema de lubrificação que tem na peça do Tio Sam, e na argentina não. E mais uma coisa, até hoje, não escutei ninguém indicar as peças argentinas!!! Portanto, a dica é, na medida do possível, opte por peças de marcas americanas.

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Suspensão traseira

A suspensão traseira do Azeitona já está de volta no lugar! Eu e meu amigo Marcos, com ajuda imponente de Ged Maverick, conseguimos montar tudo, falta apenas colocar o carro no chão e fazer os apertos finais com torquímetro. Dica: use o torquímetro também para montar a suspensão do Dodge. Como normalmente os gear heads são ligado apenas em motor, acham que é só arrochar tudo que é parafuso que vê pela frente. O manual de serviço tem um procedimento bem claro e detalhado, não custa nada seguir.

Infelizmente ainda não tive condições de mostrar o passo-a-passo em imagens. O tempo que tenho disponível para mexer nos Dodge se restringe aos finais de semana e olhe lá. Mas estou à disposição para esclarecer demais dúvidas mais pontuais. Veja o resultado:

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Como a prosa está boa e não quero terminar essa postagem de qualquer jeito, olhem os Dodges que apareceram nesse segundo dia de trabalho no Azeionta! O Dart Bege é um 78, também do Marcos Trebien e já foi devidamente apresentado aqui no MundoMonc. O Dart Verde Médio Amazonas é do nosso amigo Sydney, e tem algumas características interessantes, como o teto de vinil original. Esse Dart é um pecado de bonito e por isso merece uma postagem aqui em breve!! E claro que não deixo de comentar a presença ilustre do meu amigo Ged, o dono do espaço que uso para fazer os Dodges! Valeu pela presença!

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Bom amigo moparino, UFA! É isso que tenho para essa postagem! Apesar de longa, mostra em detalhes tudo aquilo que precisamos trocar na suspensão dos nossos queridos Dodges.

Seguimos conversando.

Monc

Dart 74 Córdoba parte 1: Projeto de suspensão

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Novo projeto de suspensão

Grandes amigos e seguidores do Mundo Monc!!! É com grande alegria que lhes conto que iniciei mais uma suspensão de Dodge. A vítima agora não é mais o Dart Monc e sim o Azeitona, fantástico Dart DeLuxo Verde Córboda 1974 do meu amigo Gaúcho Tchê Marcos Trebien! Mas antes de mostrar o trabalho em si, vou contar um pouco da minha recente, e breve, história com o Azeitona. Conheci o Marcos pelo outro Dodge Dart que ele tem, um 1978 bonito que dói. Nesse dia estava passeando pelas belas ruas do Lago Norte, setor nobre aqui de Brasília, quando vi um Dodge que ainda não conhecia na cidade. Na hora deu vontade de ir atrás, mas já tinha perdido o carro de vista. Não demorou muito, conheci o Gaúcho do Paraná em um encontro do Clube do Maverick, isso mesmo, em território inimigo, haeuaehuiaehihaeiaehuiaehuae.

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De lá para cá foram muitos encontros, conversas sobre projetos, passeios de Dodge, tentativas frustadas de criar um Clube para os Mopars candangos, ou seja, muitas histórias em pouco tempo. Em um belo dia o Marcos me traz uma notícia em primeira mão, havia comprado o Azeitona, carro que já estava de olho à algum tempo. A primeira vez que vi o carro foi nos encontros de terça feira no Autódromo Internacional Nelson Piquet, e de cara fiquei apaixonado. Lataria extremamente lisa, todos os detalhes originais e as especiais características do “pé de boi” da linha: direção mecânica, não tem torpedinhos e um carpete emborrachado como forro do assoalho. E a bela cor Verde Córdoba com interior bege é uma mistura que mexe muito com a minha cabeça. Em outro belo dia, o Marcos me ofereceu uma carona para um evento muito legal que acontece vez ou outra no Jerivá, uma lanchonete na beira da BR 060 que liga Brasília à Goiânia. Para quem é Mopariano sabe o prazer que é andar de Dodge em estradas duplicadas, asfalto bom e céu aberto, então topei e seguimos para o Jerivá. Logo no começo da viagem, o Azeitona estava mostrando muita saúde atingindo velocidade de 190 km/h sem trepidar ou vacilar, até que escutamos um barulho estranho. A cerâmica de uma das velas se quebrou e ela ficou batendo para cima e para baixo, no ritmo da pressão do cilindro. Depois de algumas desaventuras acompanhadas pelo amigo Joahyr Junior e seu belo Dart 79, decidimos que a velha vela duraria até nosso retorno. Na volta guiei o Azeitona, que mesmo com sete cilindros funcionando, não fez feio na estrada. E deu para sentir o quanto o carro está inteiro, sem contar que foi minha primeira experiência com um Dodge sem direção hidráulica e confesso que curti demais. Vossa sapiciência, Cleiton Neves, e sua primeira dama estavam de Maverick e meu amigo João na sua bela e rara Caravan automática, nos acompanhavam!

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Mesmo sendo um excelente e imaculado Dart, alguns reparos precisam ser feitos para evitar problemas como o da vela velha. Então o Marcos me perguntou se eu não tinha interesse em fazer a suspensão do Mopar, claro que aceitei!! Hoje fizemos a primeira etapa do trabalho tirando toda a suspensão traseira e boa parte da dianteira. Na parte de traz tudo parecia muito bom, com exceção dos amortecedores que já estavam nas últimas e uma das oito buchas do jumelo que estava totalmente detonada. O resto dava até pena de tirar, tudo bonitinho com o emblema imponente da Chrysler! Mas como usaremos um kit de buchas de poliuretano, vamos trocar todas mesmo. Quero fazer uma ressalva sobre esse assunto. Meu camarada dos Pampas do Sul comprou um kit brasileiro de poliuretano muito rígido por R$ 350,00, se não me falhe a memória. Para nossa surpresa, as buchas do jumelo não encaixavam, estavam com uma medida bem maior do que a necessária. Portanto amigo, fique atento quando for adquirir uma peça de reposição brasileira. O Brasil ainda está engatinhando em processo de qualidade e o fato de não termos a cultura do Part Number, deixa o assunto mais delicado. Saída que arrumamos, levaremos as peças ao torneiro para tirar material e encaixar as buchas.

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Já na parte da frente o estado das peças é um pouco pior. Os amortecedores estão igualmente ruins, todos os pivôs e terminais de direção bem moles, as buchas da barra estabilizadora estão destruídas, os suportes da barra estabilizadora e suas buchas estão amassados e empenados, bieletas tortas e em uma das bandejas superiores, um gênio da engenharia conseguiu instalar uma das buchas ao contrário. De resto, tudo novinho! A balanças, o tirante, barra estabilizadora, center link, barras de torção, disco de freio, pinças, tudo perfeito, precisando apenas de limpeza e pintura.

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Sobre o projeto

O escopo e o conceito por traz desse novo projeto é uma reconstrução mais simples e original do que aconteceu com o Dart Monc. Não usaremos pretensões esportivas para o Azeitona, logo muitas das características que escolhi para o Dart Monc não serão utilizadas nesse caso. De upgrade mesmo, só algumas buchas de poliuretano da marca PST e as brasileiras, também de poli. Os amortecedores são Moroe e o hardware é Argentino. Não coletei ainda os PN das peças, mas em breve posto com fotos e custos. Vamos ver o resultado!

Seguimos conversando.

Monc

Escapamento novo para o Dart

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Escapamento novo para o Dart

Uma das primeiras peças que retirei do Dodge para a reconstrução da suspensão foi o escapamento, pois fica com muito mais espaço para trabalhar. Apesar de ser extremamente difícil de se fazer sozinho, vale a pena para o resto do desmonte. Ele ainda tinha o “y”  original , para quem não sabe os dois canos que saem dos coletores se juntam, daí em diante vai somente uma saída até o final do carro. Se não me engano essa era a configuração mais tradicional dos Darts. Uns 4 anos antes de fazer esse trabalho, retirei o silencioso original e substituí por um “turbão”, como é conhecido por aqui, com o objetivo de ter um barulho mais interessante no carro. O resultado foi bem mais ou menos. Bom, depois que terminei de montar toda a suspensão, decidi deixar o escape aberto, então cortei o cano logo antes do, ainda novo, silencioso.

Curti muito a zoeira do carro nos primeiros dias, chamando atenção em todo lugar que passava. Ainda mais quando estava com o Ged e o Ramirez, que também têm V8 com escape aberto, uma barulheira só. À caminho dos encontros de terça feira no Autódromo Internacional Nelson Piquet, sempre passávamos em lugares estratégicos para uma zoada básica, como bares, restaurantes e faculdades que estavam no caminho. Outra expectativa que tinha era de alguma alteração, mesmo que mínima eu sei, no desempenho do carro dada a diminuição da restrição. Resultado, nada perceptível para mim.

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Mas acabou! Aquele barulhinho meio racing me encheu o saco! Não sou muito o tipo de antigomobilista que gosta de sair por aí causando o maior impacto que puder, seja pro lado “bom” ou “ruim”. Então decidi montar um escape novo para o Dart, mais uma etapa de grana e trabalho. Aqui em Brasília tem duas lojas conhecidas para fazer escapamento, a WR Escapamentos e a Reforcel, acabei escolhendo a WR. Porém o que mais interferiu foi a distância e o tempo, me parece que as duas fazem excelentes trabalhos e tem sucessos e insucessos na história, como todos. Até então não conhecia nenhuma das duas. Felizmente esse final de ano estou sem tempo, devido ao trabalho.

Cheguei na oficina tarde,  por volta da 11h30 da manhã, e o trabalho no carro começou por volta das 13h, mais ou menos. O escape foi feito em seis peças diferentes, bem cortadas e soldadas. A primeira parte, de 2″, sai do coletor e passa por entre as peças de suspensão, liberando o caminho para o resto do escape, a segunda parte. Soldada nesse primeiro estágio e cuidadosamente dobrado, vai até 40 cm antes do diferencial e mede 2,5″. Na ponta, a terceira parte são dois abafadores bem grandes, conhecidos como JK e tiveram a ponta refeita para direcionar o ar para baixo. A ultima parte foi “H”, logo embaixo da junção do câmbio com o cardã. Sai de lá ás 17h25 e foram umas cinco horas de muitas conversas e dúvidas, sempre quero conhecer e saber como as pessoas fazem seu trabalho. O Fábio, que fez o escape, comentou tudo comigo numa boa, sempre tranquilo e sabendo bem o que está fazendo.

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Gostei do resultado estético e sonoro, apesar de ainda ter ficado bem alto. A única coisa ruim é que ele faz um barulho muito constante e grave numa velocidade de cruzeiro com pouca variação, isso tem me deixar meio louco!! Acho que no futuro vou ter que ligar para o meu amigo Igor e pedir um par de Drawmaster. A minha expectativa de alguma esperteza a mais no carro, furou de novo. Como ficou duplo e bem mais grosso que o original, achei que daria mais vazão de gás a ponto de alterar alguma coisa, principalmente depois de 4.000 rpm.

Fica  dica aí galera!

Seguimos conversando.

Monc

Encerrando novembro com chave ouro – DartMonc no Jalopnik

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 Encerrando novembro com chave ouro – DartMonc no Jalopnik

Esse mês de novembro 12 foi bem movimentado aqui no MundoMonc. Muitos eventos de antigos aconteceram em Brasília, além dos trabalhos no Dart, chegou a ferramenta de alinhamento (importada direta dos EUA), tive que trocar os dois coxins de motor (em breve escrevo um artigo sobre o assunto) e algumas regulagens de carburador. Por fim, o Track Day do dia 25/11, certamente o melhor evento antigomobilista do ano, onde tivemos a oportunidade de colocar as “barcas” para acelerar tudo no Autodromo Internacional Nelson Piquet. Sucesso absoluto, ainda mais pelos belos registros do meu amigo Carlos Ramirez Fotografias, massivamente divulgadas pela internet.

Para finalizar esse excelente momento, outro amigo meu, Juliano Barata, Diretor Chefe do site jalopnik.com.br, resolveu escrever um artigo sobre o Dart. Até mesmo porque ele também tem interesse nos gigantes acelerando nos Track Days e está montando o Dart Games, um Mopar com más intenções  para agitar esses tipos de evento. O resultado pode ser visto no link:

http://www.jalopnik.com.br/mais-um-dodge-dart-no-autodromo-hellyeah/

Só tenho que agradecer aos meus amigos Ged, Dudu, Pescoço, Junior, Ramirez, Jouber, entre muitos, pelas ajudas com o Dart. Agradeço meu pai, Marcelo Pereira, que me deixou o gene da ferrugem na veia, além de todo apoio que me dá. Agradeço àqueles que visitam e aprendem aqui no MundoMonc. E ao Juliano Barata pelo artigo num dos sites automotivos mais visitados do Brasil!

Vamos caminhando, de acordo com o filósofo Johnnie Walker.

Seguimos conversando!

André Monc

Fotos do Track Day em Brasília

Fotos do Track Day em Brasília

Mais fotos do Track Day aqui em Brasília. O evento foi organizado e promovido pela Podium Race, com apoio do VCC-DF e da FADF. Todas as fotos by Carlos Ramirez Fotografias, para conhecer mais do trabalho dele, acesse:  carlosramirez.com.br.

Dart Monc

 

 

 

 

Gerais

 

 

 

 

 

 

 

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Monc

Chegou!!! Importação completa dos EUA em 18 dias

Chegou!!! Importação completa dos EUA em 18 dias

Semana começando bem: com muito trabalho e ferramentas importadas chegando!! Após 18 dias corridos, minha encomenda chegou em Brasília oficialmente e está aguardando retirada na agência dos Correios. De novo, os dados que aparecem no site são do lançamento e não do fato, então é possível que tenha chegado na semana passada. Para quem não sabe, quando se importa pelo USPS os 60% (absurdo) de imposto é pago na agência dos Correios, em dinheiro vivo, não aceitam cartão nem cheque. Também é bom lembrar que os produtos chegam na agência mais perto do endereço que foi colocado para envio, pelo menos foi como sempre aconteceu comigo.

No site aparece da seguinte forma:

Pronto! Mais um processo de importação bem sucedido! Dedico essa série de postagens ao meu amigo Junior Vilela que não acredita que é possível ter mercadorias importadas nos EUA em 15 dias à sua disposição. Viu ae man??? Abração! E a todos que desejam importar peças para seu Mopar.

A má notícia é que só poderei pegar as coisas na quinta-feira devido ao trabalho, mas na sexta postarei fotos da ferramenta de cáster e camber, os batentes da bandeja inferior de poliuretano e o comando para o Dodge Charger 75 amarelo montego do meu amigo Ged´s. E, se tiver tempo, esse final de semana vou fazer a primeira tentativa de alinhar o DartMonc do meu jeito!

Seguimos conversando.

Monc

Importando peças para Dodge

Importando peças para Dodge

Chegando no Brasil o processo fica mais lento. Acredito que 60-70% do tempo que leva para a encomenda chegar é gasto em trâmites burocráticos da Receita, mesmo assim acho o tempo de espera razoável. Outro detalhe interessante é que depois que a mercadoria está em território nacional, as atualizações ficam mais detalhadas no site dos Correios do que no site da USPS:

Como os dados são do lançamento e não do fato, é possível que a minha encomenda já esteja a caminho de Brasília!! Em breve vou mostra a ferramenta em ação!

Seguimos conversando

Monc

MundoMonc completa um ano de existência

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MundoMonc completa um ano de existência

Momento de celebração e conquista! A pouco mais de um ano atrás, 05/11/11 mais precisamente, iniciei essa jornada de mostrar para o mundo as maravilhas Mopar. O blog tem informações puramente técnicas (principalmente sobre suspensão e freio), processuais, uma série de Part Numbers para aqueles que precisam comprar peças, informações e históricos sobre alguns modelos especiais e detalhes do processo de importação de peças para o seu Dodge.

Todo esse trabalho e esforço tem como objetivo melhorar a qualidade dos nossos carros e gerar conhecimento suficiente para àqueles que desejam conhecer seu carro tão bem “por dentro” quanto já conhecemos “por fora”. Importar, pelo menos em partes, a cultura do Do It Your Self e Do It Right On The First Time, que são o pano de fundo da cultura automobilística norte-americana, em algum nível. É dessa forma que gosto de me relacionar com carros antigos e geralmente faço pesquisas para aprofundar e maturar essa ideologia.

Até o momento 18.287 pessoas visitaram e aprenderam alguma coisa no MundoMonc. A maior parte, claro, são visitantes brasileiros, que é o principal público alvo, mas muitos Moparzeiros do mundo a fora tem visitado o blog. Países como EUA, Argentina, Colômbia  Peru, Austrália, Canadá, Portugal, Espanha, Uruguai, Russia, Japão, Europa e inclusive alguns países da África e do Oriente Médio.

Para fechar esse momento celebrativo, tenho mais é que agradecer a todos aqueles que incentivam com mensagens e perguntas. No final das contas é para isso que criei esse espaço, para servir aos antigomobilista e, em especial, aos Dodgeiros de plantão.

Obrigado amigos.

Seguimos conversando.

Monc

Peças no Brasil em uma semana

Peças no Brasil em apenas uma semana

Depois de seis dias, agora, oficialmente, as peças estão no Brasil, mais precisamente em trânsito da unidade de Tratamento Internacional, onde as encomendas chegam, para Fiscalização Aduaneira, espero mais um golpe de sorte. Tudo isso na cidade do Rio de Janeiro, que é onde chegam quando vem por Priority Mail norte-americano, acima de 1 kg.

Acredito que devo receber tudo do meio pro final da próxima semana.

Seguimos conversando.

Monc